Em julho, as exportações brasileiras de carne bovina totalizaram US$ 958,179 milhões, com uma média diária de US$ 68,441 milhões e 172,709 mil toneladas exportadas. Houve um crescimento de 50,5% no valor médio diário em comparação com julho de 2024, além de aumentos na quantidade e no preço médio. Os EUA são o segundo maior comprador, respondendo por 12% das exportações, mas em junho registraram o menor volume de compras desde dezembro de 2023. Os estados que mais exportam para os EUA são São Paulo, Goiás e Mato Grosso do Sul, com grandes quedas em Goiás e Mato Grosso do Sul de abril a junho.
As exportações brasileiras de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada movimentaram US$ 958,179 milhões em julho (considerando os 14 dias úteis do mês), segundo dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex). Isso representa uma média diária de US$ 68,441 milhões.
Ao todo, foram exportadas 172,709 mil toneladas, com média diária de 12,336 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 5.547,90.
Na comparação com julho de 2024, houve alta de 50,5% no valor médio diário das exportações, além de crescimento de 19,5% na quantidade média diária exportada e aumento de 25,8% no preço médio.
Os Estados Unidos seguem como o segundo maior comprador da carne bovina brasileira, respondendo por 12% das exportações, atrás apenas da China, que concentra 49% do total exportado pelo país.
Em junho, no entanto, o volume adquirido pelos norte-americanos foi o menor desde dezembro de 2023. Apesar disso, as exportações totais de carne bovina do Brasil tiveram o segundo melhor resultado do ano, somando quase 270 mil toneladas.
Nos meses de março e abril, empresas dos EUA haviam adquirido volumes recordes, acima de 40 mil toneladas em cada mês, em possível movimento de formação de estoque diante do receio de aumento de tarifas comerciais pelo presidente Donald Trump.
Entre os estados brasileiros que mais exportam carne bovina para os EUA estão São Paulo, Goiás e Mato Grosso do Sul, nesta ordem. Goiás registrou a maior redução de abril para junho, com queda de 9.283 toneladas, ficando em junho com apenas 37% do volume exportado em abril. Em Mato Grosso do Sul, houve diminuição de 3.962 toneladas no período, com junho representando 44% dos embarques de abril. São Paulo teve a menor redução, de 1.802 toneladas, com junho ainda equivalendo a 73% do volume exportado em abril.
