Riedel apresenta Lei do Pantanal e política de apoio ao produtor na reunião da FPA, em Brasília

Encontro na CNA discutiu relação Brasil-EUA, licenciamento ambiental e o Plano Clima

Por Redação
19/08/2025 15h57 - Atualizado há 3 dias
Riedel apresenta Lei do Pantanal e política de apoio ao produtor na reunião da FPA, em Brasília
(Créditos: Divulgação)

O governador Eduardo Riedel participou nesta terça-feira (19), em Brasília, da reunião da Frente Parlamentar de Agropecuária (FPA), realizada na sede da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). No encontro, o chefe do Executivo sul-mato-grossense apresentou os principais cases de sucesso de Mato Grosso do Sul, como os programas de incentivo à produtividade no campo, a política estadual de neutralização da emissão de carbono e a criação da Lei do Pantanal, construída em consenso entre produtores e ambientalistas.

A reunião também abordou pautas nacionais relevantes, como a relação entre Brasil e Estados Unidos, o licenciamento ambiental e o Plano Clima, que orientará as políticas do país no enfrentamento às mudanças climáticas até 2035.

Segundo Riedel, Mato Grosso do Sul optou por substituir a lógica punitiva por uma política de estímulo. “O caminho que a Frente está colocando faz muito sentido e a gente fez isto no Estado. Invertemos a lógica punitiva, quando a gente estabelece programas de apoio a eficiência pela produtividade. São R$ 380 milhões que o Estado entrega diretamente ao produtor por este aumento (produtividade)”, destacou.

Entre os avanços apresentados está a meta de neutralizar as emissões de carbono até 2030, com ações como a recuperação de pastagens degradadas. “Nos últimos 10 anos nós tiramos 5 milhões de hectares (pastagem degradada), reduzindo de 21 milhões para 16 (milhões). Aumentamos em dois milhões em soja e plantio direto, mais 1,5 (milhão) de hectares em floresta plantada”, citou o governador.

Outro ponto enfatizado foi a aprovação da Lei do Pantanal. “Os produtores e ambientalistas sentaram juntos. A lei define o que pode e o que não pode, tudo de forma consensual, passando pelo mérito que quem não desmata recebe. A mensagem é clara que o meio ambiente é ativo e tem que ter valor”, completou.

Plano Clima

Desenhado como política nacional de enfrentamento às mudanças climáticas, o Plano Clima prevê ações de mitigação — para reduzir as emissões de gases de efeito estufa — e de adaptação, voltadas a reduzir a vulnerabilidade da sociedade e do meio ambiente. O plano terá validade até 2035 e foi elaborado de forma integrada entre diversos ministérios, estabelecendo diretrizes para um modelo de desenvolvimento sustentável e menos exposto a riscos climáticos.


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