Entre as carnes exportadas pelo Brasil no primeiro semestre de 2025, a suína foi a que mais se valorizou, com aumento de quase 11% no preço médio. Apesar de o país ocupar apenas a terceira posição no ranking mundial de exportadores da proteína, o desempenho supera o dos concorrentes EUA e União Europeia (UE), cujos preços recuaram 0,76% e 11,42%, respectivamente.
Com esse resultado, o preço da carne suína brasileira, embora ainda inferior ao dos EUA, ultrapassou o valor praticado pela UE – representada principalmente pela Alemanha, maior exportadora do bloco. No ano passado, o produto brasileiro custava em média 7% a menos que o europeu. Já em 2025, passou a ser 16% mais caro.
O frango brasileiro apresentou a menor valorização no período. O preço externo da carne de frango subiu pouco mais de 3%, enquanto os EUA, segundo maior exportador mundial, registraram aumento de 7,54%. Ainda assim, o valor médio praticado pelo Brasil segue mais de 25% superior ao dos americanos.
Já a carne bovina brasileira teve alta de quase 13% no preço de exportação no semestre, índice bem acima dos 2,72% dos EUA. No entanto, ficou abaixo do resultado da Austrália, que registrou valorização próxima a 20% no mesmo período. Em termos de preço médio, Brasil ainda perde para EUA e Austrália no mercado internacional.
