FAB envia equipe do Cenipa para investigar queda de aeronave em Aquidauana

Polícia Civil coleta amostras para exames de DNA e perícia necropapiloscópica em vítimas do acidente

Por Redação
26/09/2025 09h32 - Atualizado há 4 horas
FAB envia equipe do Cenipa para investigar queda de aeronave em Aquidauana
(Créditos: Reprodução)

O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) está em Aquidauana (MS) para apurar as causas da queda do avião de pequeno porte que ocorreu na última terça-feira (23), no Pantanal Sul-mato-grossense.

O Cenipa, unidade da Força Aérea Brasileira (FAB) responsável por investigações de acidentes aéreos no país, atua em conjunto com o Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco), da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, que já apura as circunstâncias do caso.

Segundo informações iniciais, a aeronave tentou pousar, não conseguiu e precisou arremeter. As autoridades investigam as possíveis causas do acidente, com duas principais linhas de apuração:

• Animais na pista: testemunhas relataram a presença de animais no local antes da tentativa de pouso, hipótese que está sendo avaliada, mas pode ter sido descartada.

• Horário do pouso: a pista não possui iluminação e só funciona durante o dia. O pouso aconteceu entre 18h20 e 18h30, período em que o céu já estava escuro. O pôr do sol na terça-feira (23) ocorreu às 17h39, portanto fora do horário permitido para operações.

O corpo do arquiteto chinês Kongjian Yu ainda aguarda perícia. O exame necroscópico só poderá ser realizado com a presença e a autorização formal da família, em respeito aos trâmites legais e tradições culturais. Não há previsão de quando os familiares chegarão a Mato Grosso do Sul.

As outras três vítimas – o piloto Marcelo Pereira de Barros, o cineasta e documentarista Luiz Fernando Feres da Cunha Ferraz e o diretor e fotógrafo Rubens Crispim Junior – já passaram por exames necroscópicos e de identificação.

De acordo com a Polícia Civil, foram coletadas amostras para diferentes técnicas de identificação, incluindo confronto com registros médicos. Em uma das vítimas foi possível realizar o processo de identificação necropapiloscópica (impressões digitais), que segue em análise.

Todas as amostras biológicas também serão submetidas a exames de DNA, procedimento que exige etapas laboratoriais específicas e maior prazo para conclusão.


Notícias Relacionadas »