Após filiação de Azambuja, Pollon anuncia que disputará Governo de MS em 2026

Deputado federal não aceita filiação de Reinaldo Azambuja ao partido e coloca nome à disposição

Por Redação
22/09/2025 14h09 - Atualizado há 4 horas
Após filiação de Azambuja, Pollon anuncia que disputará Governo de MS em 2026
(Créditos: Divulgação)

O deputado federal Marcos Pollon (PL) anunciou que está à disposição do partido como pré-candidato ao Governo de Mato Grosso do Sul em 2026. A declaração ocorre em meio ao racha interno no PL, provocado pela filiação do ex-governador Reinaldo Azambuja, que deixou o PSDB para disputar uma vaga ao Senado pela legenda.

O presidente nacional do PL, Valdemar da Costa Neto, esteve em Campo Grande no último domingo (21) para conduzir o ato de filiação de Azambuja. O evento reuniu diversas lideranças de direita, mas contou com a ausência de alguns integrantes do partido que se opuseram à entrada do ex-tucano.

Pollon vinha se manifestando contra a filiação de Azambuja e, diante da impossibilidade de disputar o Senado pelo PL em 2026, anunciou a intenção de concorrer ao governo estadual. A decisão contraria a direção do partido, que já declarou apoio à reeleição do atual governador Eduardo Riedel (PP).

Riedel, que foi secretário no governo de Azambuja, recebeu apoio do ex-tucano durante a campanha e participou do evento do PL ao lado da senadora Teresa Cristina (PP), reafirmando a aliança entre as siglas.

“Coloco meu nome como pré-candidato ao governo, para que a direita tenha representação verdadeira em Mato Grosso do Sul. Não estive no evento por compromissos de agenda previamente assumidos”, disse Pollon.

Durante o ato, Valdemar da Costa Neto afirmou que a definição sobre candidaturas em 2026 será feita pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Ele também saiu em defesa de Pollon diante da recomendação da Corregedoria da Câmara dos Deputados, que sugeriu a suspensão de 120 dias do parlamentar por protesto físico contra a mesa diretora, em ato pela anistia aos presos de 8 de janeiro.

“Isso é muito ruim para o próprio congresso. Não deviam suspender ninguém”, declarou Valdemar. Segundo ele, obstruções físicas à mesa são práticas recorrentes no parlamento e nunca resultaram em suspensão de deputados de esquerda que também ocuparam a cadeira da presidência.


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