O ex-governador de Mato Grosso do Sul Reinaldo Azambuja oficializou sua filiação ao Partido Liberal (PL) neste domingo (21), em evento realizado em Campo Grande. A cerimônia contou com a presença do presidente nacional da sigla, Valdemar Costa Neto, do senador Rogerio Marinho (PL-RN) — líder da oposição ao governo Lula no Senado —, além do governador Eduardo Riedel (PP) e da senadora Tereza Cristina (PP-MS).
Durante seu discurso, Azambuja agradeceu a mensagem enviada por vídeo pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), que gravou direto da Itália para cumprimentá-lo pela filiação, e aproveitou para mandar um recado ao ex-presidente Jair Bolsonaro.
“Eu sei, Rogerio, que você foi liberado pra falar com o presidente Bolsonaro na semana que vem. Você pode levar uma palavra do Reinaldo Azambuja pra ele: eu vou ser leal e fiel até o último dia pra resgatar a dignidade e a honradez do presidente Bolsonaro.”
“Estou muito feliz hoje de assinar a ficha do Partido Liberal, partido do presidente Bolsonaro. Pode dizer a ele, Rogerio, que ele vai ter um soldado pra defender o que ele representa pra nós. Líder honesto, trabalhador, competente, injustiçado.”
Valdemar Costa Neto destacou que a filiação de Azambuja foi um pedido direto de Bolsonaro. “Um dia o Bolsonaro chega pra mim e fala: Valdemar, conversei com Rogerio Marinho, ele vai falar com Azambuja pra trazer o Azambuja pro PL.”
Aliado político de Azambuja, o governador Eduardo Riedel afirmou que a união das forças de direita é fundamental e defendeu o ex-governador como candidato ao Senado em 2026.
“Ano que vem nós temos eleição. E nós não podemos de maneira alguma abrir mão da presença do Reinaldo no Senado Federal. Essa responsabilidade que o estado tem com o seu crescimento. O Reinaldo no Senado vai se juntar ao Rogerio, à senadora Tereza Cristina, pra poder levar adiante aquilo que a gente precisa, para o nosso Brasil. Construir uma força de direita, estamos juntos pra poder levar essa agenda.”
A senadora Tereza Cristina, presidente estadual da federação União Progressista, também reforçou a necessidade de alinhamento para 2026.
“Nós marcharemos juntos em 2026. Nós estaremos juntos para presidente da República, para governador com Eduardo Riedel, para senador com Reinaldo Azambuja e o segundo senador nós ainda vamos decidir. Mas a direita tem que ter dois senadores aqui em Mato Grosso do Sul.”