O número de casos suspeitos de intoxicação por metanol em Mato Grosso do Sul subiu para cinco, incluindo a morte de um jovem de 21 anos em Campo Grande. O Ministério Público estabeleceu um prazo de 10 dias para que estabelecimentos de vendas de bebidas alcoólicas implementem medidas de segurança, como registros de câmeras e verificação de adulterações. A fiscalização também foi intensificada com a Operação Metanol, realizada em 12 bares, onde não foram encontradas irregularidades.
O número de casos suspeitos de intoxicação por metanol em Mato Grosso do Sul aumentou para cinco, segundo o Ministério da Saúde. As ocorrências são investigadas em Campo Grande (3 casos), Ladário (1) e Rio Brilhante (1).
Entre os registros, está a morte de um jovem de 21 anos, ocorrida em Campo Grande. Ele teria consumido whisky e cachaça nos dias 27 e 28 de setembro. De acordo com o irmão, as bebidas foram compradas em uma conveniência no Jardim Colibri, já que o supermercado estava fechado no momento.
O Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) determinou um prazo de 10 dias úteis para que bares, restaurantes e supermercados adotem medidas de segurança na comercialização de bebidas alcoólicas.
A recomendação, assinada pelo promotor Luiz Eduardo Lemos de Almeida, orienta que os comerciantes mantenham registros das câmeras de segurança, guardem notas fiscais e verifiquem possíveis sinais de adulteração nos produtos. Em casos de suspeita, devem comunicar imediatamente à Vigilância Sanitária, Polícia Civil e Ministério da Agricultura.
As entidades Abrasel-MS (Associação de Bares e Restaurantes de Mato Grosso do Sul) e AMAS-MS (Associação Sul-Mato-Grossense de Supermercados) também têm o mesmo prazo para informar se adotarão as medidas recomendadas.
Na noite de sexta-feira (3), equipes da Guarda Civil Metropolitana e da Vigilância Sanitária realizaram a Operação Metanol, que fiscalizou 12 bares na Rua 14 de Julho, em Campo Grande. Nenhuma irregularidade foi encontrada durante as ações.