O Senado Federal aprovou o projeto que altera a Lei da Ficha Limpa, modificando a forma de contagem do período de inelegibilidade de políticos.
A proposta recebeu 50 votos favoráveis e 24 contrários. A bancada de Mato Grosso do Sul acompanhou a maioria, com votos de Nelsinho Trad (PSD), Soraya Thronicke (Podemos) e Tereza Cristina (PP), todos favoráveis à mudança.
O texto reduz o tempo de punição para políticos cassados — vereadores, deputados, senadores, prefeitos, governadores e vices. Pela nova regra, o prazo de oito anos passa a contar a partir do momento da cassação, e não após o término do mandato que seria cumprido.
A alteração não se aplica a casos de crimes hediondos, lavagem de dinheiro e envolvimento em organizações criminosas. Nessas situações, permanece a regra atual: o condenado fica inelegível desde a sentença até oito anos depois do cumprimento total da pena.