MS não registra casos de sarampo e mantém bloqueio com vacinação e vigilância ativa

Tríplice viral segue disponível em todas as unidades básicas de saúde de MS

Por Redação
06/08/2025 07h25 - Atualizado há 1 semana
MS não registra casos de sarampo e mantém bloqueio com vacinação e vigilância ativa
(Créditos: Reprodução)
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Não há registros de sarampo em Mato Grosso do Sul em 2024 e 2025, mesmo com um caso no Paraguai. A Secretaria de Estado de Saúde (SES) está investigando cinco casos suspeitos e intensificando a vacinação, especialmente nas áreas de fronteira, para evitar a reintrodução do vírus. Campanhas de vacinação foram realizadas, aplicando milhares de doses e orientando a população sobre a importância da imunização. O último caso confirmado no estado foi em 2020, e a vacinação continua sendo a principal medida de prevenção contra a doença.

Mesmo após a confirmação de um caso de sarampo no Paraguai, o Mato Grosso do Sul segue sem registros da doença nos anos de 2024 e 2025, segundo a Gerência de Imunização da Secretaria de Estado de Saúde (SES). No momento, cinco casos suspeitos estão em investigação e são monitorados conforme os protocolos de vigilância epidemiológica.

Diante do avanço do sarampo no país vizinho, a SES passou a integrar reuniões semanais com o Programa Nacional de Imunizações (PNI), coordenado pelo Ministério da Saúde. A primeira reunião ocorreu na terça-feira (5), com a presença da equipe técnica da Gerência de Imunização do Estado, para definir estratégias de contenção, sobretudo nas áreas de fronteira.

“Nós não temos caso confirmado em Mato Grosso do Sul e estamos trabalhando para manter esse status. Por isso é tão importante vacinar quem está em áreas estratégicas e aumentar a cobertura em toda a população”, destacou Frederico Moraes, gerente de Imunização da SES.

Desde os primeiros casos confirmados na Bolívia e o risco real de reintrodução do vírus, o Governo do Estado, por meio da SES, intensificou ações de bloqueio em municípios como Corumbá e Ladário. Nessas regiões, estão sendo promovidas campanhas de vacinação, bloqueio vacinal, busca ativa de sintomáticos e atividades educativas, em parceria com o Ministério da Saúde e prefeituras.

Vacinação na fronteira

Como parte das ações de enfrentamento, o Estado realizou o Dia D de Vacinação no dia 26 de julho, com foco nas regiões de fronteira, consideradas estratégicas para o controle do sarampo.

Somente em Corumbá, foram aplicadas 1.050 doses da vacina contra o sarampo ao longo do mês, sendo 280 delas no Dia D. A mobilização também garantiu proteção contra outras doenças: foram aplicadas 143 doses contra hepatite B e 168 contra Influenza no mesmo dia.

Em Ladário, o Dia D resultou na aplicação de 70 doses contra o sarampo. Entre os dias 11 e 24 de julho, a campanha vacinou 116 pessoas no município. No total, 161 moradores buscaram as unidades de saúde, sendo orientados sobre a atualização do esquema vacinal.

Vigilância ampliada

Além da vacinação, as ações de vigilância foram intensificadas com busca ativa feita por Agentes Comunitários de Saúde (ACSs), visitas domiciliares e análise de prontuários em unidades básicas de saúde e hospitais. O objetivo é identificar precocemente casos suspeitos de sarampo ou rubéola.

“A vigilância está em alerta. Qualquer caso suspeito deve ser imediatamente notificado e investigado. A população também precisa colaborar, procurando a unidade de saúde diante de sintomas como febre, manchas vermelhas no corpo, coriza, tosse ou conjuntivite”, reforçou Jakeline Miranda Fonseca, gerente técnica estadual de Doenças Agudas e Exantemáticas da SES.

Últimos registros em 2020

O último registro de casos confirmados de sarampo em Mato Grosso do Sul foi em 2020, quando dez casos foram contabilizados em Campo Grande. No ano anterior, em 2019, houve quatro confirmações: duas na Capital e duas em Três Lagoas.

Em 2025, o Brasil já soma 21 casos confirmados da doença, sendo três importados, dois sem histórico de viagem ou contato com viajantes, e 16 ocorridos apenas no estado do Tocantins.

A SES reforça que a vacinação é a principal forma de prevenção contra o sarampo. A tríplice viral — que também protege contra caxumba e rubéola — está disponível gratuitamente nas unidades básicas de saúde do Estado. A recomendação é que a população mantenha o cartão vacinal atualizado, com atenção especial às crianças.


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