Mato Grosso do Sul alcançou a 2ª posição nacional no pilar Capital Humano do Ranking de Competitividade dos Estados 2025, elaborado pelo Centro de Liderança Pública (CLP) e divulgado na quarta-feira (27). O resultado representa avanço em relação ao ano passado, quando o Estado ocupava o 3º lugar, e reforça o destaque de MS entre os mais preparados do país em produtividade, formalização do emprego e qualificação profissional.
Segundo os indicadores do CLP, MS ocupa a 2ª posição em produtividade do trabalho, 5ª em formalidade e 6ª em qualificação dos trabalhadores. O Estado também registrou avanços em pontos específicos, como a redução da desocupação de longo prazo, onde ganhou 11 posições, e da subocupação por insuficiência de horas, com quatro colocações a mais. O principal desafio ainda está no aumento da proporção da população economicamente ativa com ensino superior, indicador em que o Estado aparece apenas na 20ª posição.
Esses resultados se somam aos dados mais recentes do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), que apontam Mato Grosso do Sul entre os líderes nacionais em geração de empregos formais. Em julho de 2025, foram criados mais de 3 mil novos postos de trabalho, enquanto o acumulado entre janeiro e julho ultrapassou 26,7 mil vagas com carteira assinada, um crescimento de 4,2% em relação ao ano anterior.
Para o secretário-executivo de Qualificação Profissional e Trabalho da Semadesc, Esaú Aguiar, os avanços são reflexo de uma atuação conjunta entre Estado, municípios e instituições do Sistema S. “Quando o Governo traz a qualificação profissional como um pilar para a mobilidade social, fica claro que o seu indicador de retorno sobre os investimentos precisa ser analisado de forma ampliada e transversal. Diversos entes no Estado vêm trabalhando de forma coordenada para que as ações surtam um efeito positivo para a sociedade. Nessa gestão, em números aproximados, já foram ofertadas mais de 250 mil vagas em qualificação para a população sul-mato-grossense. Aqui, cabe uma atenção especial a todos os integrantes do Sistema S, que têm abraçado esse desafio, juntamente com o Governo, de promover a mobilidade social através do ensino profissional. E não deixar ninguém para trás”, destacou.
Esaú também ressaltou a influência do processo de industrialização sobre os indicadores. “A nossa maior atenção é direcionar os esforços e ações de qualificação para as demandas atuais e presentes que surgem com os novos empreendimentos. Também é muito interessante acompanhar o trabalho conjunto entre Estado e municípios, que estão cada vez mais identificando suas necessidades e promovendo as suas vocações econômicas como uma mola para o desenvolvimento regional, a promoção do emprego e melhoria de renda”, finalizou.