Mato Grosso do Sul conquistou reconhecimento nacional no Prêmio Excelência em Competitividade 2025, promovido pelo CLP (Centro de Liderança Pública). O programa MS Ativo Municipalismo, política pública do Governo do Estado, foi o vencedor da edição deste ano.
A vitória foi anunciada nesta quarta-feira (27), durante o CLP Day, no XIV Congresso Consad (Conselho Nacional de Secretários de Estado da Administração) de Gestão Pública, realizado em Brasília (DF). O evento também marcou o lançamento do Ranking de Competitividade dos Estados e dos Municípios 2025.
O governador Eduardo Riedel recebeu o prêmio, que destacou Mato Grosso do Sul pelo terceiro ano consecutivo. “É positivo participar de um debate conceitual com os governadores sobre os rumos da administração pública, em específico o Mato Grosso do Sul, e muito feliz por poder ter ganho um dos três estados que foram premiados por projetos específicos nos mais de 330 projetos inscritos de todos os estados do Brasil. E nós ganhamos com o MS Ativo, um trabalho fantástico em parceria com os prefeitos, vereadores. Eu quero dedicar esse prêmio a todos os prefeitos, prefeitas, vereadores e vereadoras que estiveram junto conosco e a nossa equipe, que tem se desdobrado nas diferentes áreas de atuação para, junto com os municípios, construírem políticas públicas que deem resultado para as pessoas”, afirmou Riedel.
Em 2025, o CLP recebeu número recorde de 333 inscrições. Do total, 12 políticas públicas chegaram à semifinal, seis foram finalistas e três se consagraram vencedoras, entre elas o MS Ativo Municipalismo.
Segundo o governador, a política é fruto de uma construção coletiva. “A capacidade de organizar a relação municípios e Estado tem sido feita de maneira muito determinante para o resultado final das nossas ações. A gente tem que lembrar da origem do ‘Governo Presente’, onde o então governador Reinaldo começou o relacionamento com os municípios, fazendo o trabalho de atendê-los em demandas específicas de infraestrutura. E nós avançamos para um trabalho nas áreas de educação, social e saúde, além de infraestrutura. E institucionalizamos isso, numa relação muito objetiva. Os seminários regionais, com as prefeitas, com os atores municipais, estaduais que definem políticas públicas específicas, eles se interagiram e planejaram juntos. E isso fez toda a diferença. Então, é um trabalho que ao longo do tempo vai se consolidando e, não tenho dúvida, vai fazer parte da cultura da gestão pública do Mato Grosso do Sul. Graças ao conjunto de prefeitos e prefeitas que a gente tem, a cultura impregnada dentro do governo do Estado, focada e direcionada para isso, a gente tirou do papel e está funcionando muito bem”, destacou.
Reconhecimento nacional
Criado em 2015, o Prêmio Excelência em Competitividade reconhece os estados que priorizam políticas eficazes e transformadoras, capazes de melhorar indicadores do Ranking de Competitividade dos Estados.
Na edição anterior, em 2024, Mato Grosso do Sul foi finalista com o projeto Centro de Inteligência GOV MS, entre 292 iniciativas inscritas. Já em 2023, venceu com o programa Contrato de Gestão, na categoria “Destaque Boas Práticas”, pelo trabalho de planejamento estratégico nas secretarias e autarquias estaduais.
Ranking de Competitividade 2025
Além da premiação, foi divulgado o Ranking de Competitividade dos Estados e Municípios 2025, que mede a capacidade dos entes federativos em promover bem-estar para a população a partir de pilares como educação, segurança, sustentabilidade ambiental, infraestrutura e solidez fiscal.
Mato Grosso do Sul manteve desempenho de destaque. No pilar capital humano, subiu para a segunda posição nacional, com os melhores índices de desocupação de longo prazo. Em sustentabilidade ambiental, o Estado alcançou o 9º lugar, cinco posições acima do ano passado, com avanços em indicadores de tratamento de esgoto, reciclagem e coleta seletiva.
Na eficiência da máquina pública, também figura em 9º lugar, após melhorar indicadores como equilíbrio de gênero no emprego e na remuneração do funcionalismo estadual. Já em inovação, ganhou oito posições e ocupa agora o 9º lugar, com avanços em bolsas de pós-graduação, pesquisa científica e comunicação.
Na sustentabilidade social, manteve a 8ª colocação, mas melhorou em indicadores relacionados à redução da pobreza, desigualdade de renda e acesso ao saneamento básico.