Brasil pode "nadar de braçada" nos mercados do Vietnã, Filipinas e Indonésia, prevê Agrifatto

Expansão no Sudeste Asiático reforça papel do Brasil como principal fornecedor global de carne bovina

Por Redação
22/08/2025 10h23 - Atualizado há 16 horas
Brasil pode "nadar de braçada" nos mercados do Vietnã, Filipinas e Indonésia, prevê Agrifatto
(Créditos: Reprodução)

O Brasil consolidou, ao longo de 2025, avanços estratégicos no Sudeste Asiático, com a abertura de mercados para Vietnã, Filipinas e Indonésia, segundo relatório especial produzido pela Agrifatto e enviado aos assinantes.

“Com a abertura do mercado indonésio para a exportação de carne bovina, o Brasil reforça a presença em uma das regiões mais dinâmicas do mundo em termos de crescimento econômico e demanda por proteínas animais”, destacou a consultoria.

A Indonésia, quarto país mais populoso do mundo, com cerca de 285 milhões de habitantes em 2024, é considerada estratégica para as exportações brasileiras. “O consumo de carne bovina no país vem crescendo nos últimos anos, impulsionado pelo aumento da renda da população e pela expansão da classe média urbana”, ressalta o relatório.

Juntos, Vietnã, Filipinas e Indonésia somam mais de 500 milhões de habitantes. Para a Agrifatto, a abertura desses mercados pode transformar o Brasil em um fornecedor ainda mais dominante no setor. “Considerando esses três mercados, a projeção indica que as exportações brasileiras de carne bovina podem alcançar até 800 mil toneladas até 2035, o que representaria um salto expressivo em relação aos embarques atuais e reforçaria o papel do Brasil como principal fornecedor global”, prevê a consultoria.

Segundo a Agrifatto, já em 2025 deve ocorrer um incremento imediato nos volumes exportados, consolidando a região como uma das mais promissoras para a expansão da carne bovina brasileira. “Considerando o ritmo médio de expansão, estima-se que, até 2035, o Brasil possa exportar só a Indonésia 114 mil toneladas de carne bovina”, projeta a consultoria.

Atualmente, a Índia é o principal fornecedor de proteínas de origem animal para a Indonésia. Nos últimos cinco anos, o país liderou com 48% de participação, seguido pela Austrália, com 36%, e pelo Brasil, com 5%, segundo dados da Agrifatto.


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