Mato Grosso do Sul registrou 13.361 casos prováveis de dengue em 2025, sendo 7.865 confirmados, conforme boletim da Secretaria de Estado de Saúde (SES) divulgado nesta quinta-feira (21). O documento aponta ainda que 17 mortes foram confirmadas em decorrência da doença e outras sete seguem em investigação.
Nos últimos 14 dias, municípios como Alcinópolis, Nioaque, Inocência, Ivinhema, Água Clara, Cassilândia, Maracaju, Bataguassu, Ribas do Rio Pardo, Aquidauana, Sidrolândia, Dourados e Campo Grande apresentaram baixa incidência de casos confirmados. As mortes, por outro lado, foram registradas em Inocência, Três Lagoas, Nova Andradina, Aquidauana, Dourados, Ponta Porã, Coxim, Iguatemi, Paranhos, Itaquiraí, Água Clara, Miranda, Aparecida do Taboado, Ribas do Rio Pardo e Campo Grande. Entre as vítimas, seis tinham algum tipo de comorbidade.
De acordo com o boletim, já foram aplicadas 181.578 doses da vacina contra a dengue em Mato Grosso do Sul. O Estado recebeu até agora 241.030 doses do Ministério da Saúde. O esquema vacinal prevê duas doses, aplicadas com intervalo de três meses.
A imunização é indicada para crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos, 11 meses e 29 dias, faixa etária que concentra o maior número de hospitalizações por dengue no público de 6 a 16 anos.
Situação da Chikungunya
Além da dengue, o boletim também traz informações sobre a Chikungunya. O Estado contabiliza 13.575 casos prováveis, sendo 6.999 confirmados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Entre os registros, há 71 casos em gestantes.
A doença já provocou 16 mortes confirmadas nos municípios de Dois Irmãos do Buriti, Vicentina, Naviraí, Terenos, Fátima do Sul, Dourados, Sidrolândia, Glória de Dourados, Maracaju e Iguatemi. Do total de vítimas, 12 tinham comorbidades.
A SES reforça a orientação de que a população deve evitar a automedicação e procurar uma unidade de saúde em caso de sintomas de dengue ou Chikungunya.