MS registra menor índice de desemprego desde 2012, com 2,9% de desocupação no 2º trimestre

Estado alcança 4ª menor taxa de desocupação do país, segundo IBGE

Por Redação
15/08/2025 15h12 - Atualizado há 10 horas
MS registra menor índice de desemprego desde 2012, com 2,9% de desocupação no 2º trimestre
(Créditos: Reprodução)
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Mato Grosso do Sul alcançou, no segundo trimestre de 2025, a menor taxa de desocupação desde 2012, com 2,9%. O índice representa uma redução significativa em relação aos trimestres anteriores e coloca o estado em quarto lugar entre as menores taxas de desemprego do Brasil. Além disso, a informalidade também caiu para 32%, e o rendimento médio real habitual aumentou para R$ 3.466. O setor público e o comércio são os principais empregadores, e a recuperação das safras agrícolas e indústria estão contribuindo para esse cenário positivo.

Mato Grosso do Sul alcançou no segundo trimestre de 2025 a menor taxa de desocupação já registrada para o período desde o início da série histórica, em 2012. O índice caiu para 2,9%, conforme dados da PNAD Contínua Trimestral (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua) divulgados pelo IBGE.

O resultado representa uma redução de 1,1 ponto percentual em relação ao trimestre anterior (4%) e de 0,9 ponto na comparação com o mesmo período de 2024 (3,8%), segundo o Boletim do Observatório do Trabalho, elaborado pela Semadesc e Funtrab.

O desempenho coloca o Estado na quarta posição entre os menores índices de desemprego do país, atrás apenas de Santa Catarina (2,2%), Rondônia (2,3%) e Mato Grosso (2,8%). A diferença em relação à média nacional, de 5%, é de 2,1 pontos percentuais. Em Campo Grande, a taxa foi de 4,3%, oitava menor entre as capitais brasileiras.

Para o secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Jaime Verruck, os números confirmam a solidez do mercado de trabalho estadual.

"É importante destacar, em primeiro lugar, que devemos comemorar a taxa de desocupação de 2,9% registrada no segundo trimestre. No trimestre anterior, estávamos em torno de 4%, e no mesmo período do ano passado, 3,8%. Portanto, 2,9% representa praticamente um recorde histórico de desemprego extremamente baixo em Mato Grosso do Sul. Esse resultado é muito positivo e mostra que os investimentos privados realizados no Estado têm contribuído efetivamente para ampliar o emprego", afirmou.

Ele acrescenta que políticas públicas voltadas à empregabilidade também têm papel importante nesse cenário. "Já começamos a ver os resultados do grande programa de qualificação profissional e de alocação de trabalhadores, o MS Qualifica, que tem justamente o objetivo de preparar a mão de obra, conectar oferta e demanda de vagas e ampliar a empregabilidade", disse Verruck.

Informalidade em queda

O Estado também registrou queda na taxa de informalidade, que ficou em 32%, o terceiro menor índice já observado para um segundo trimestre. A taxa de subutilização da força de trabalho foi de 9,8%, atingindo 281 mil pessoas, enquanto o percentual de desalentados caiu para 0,8%.

Para Verruck, a redução da informalidade é tão relevante quanto a queda do desemprego. "Não apenas reduzimos o número de desempregados, mas também conseguimos transferir trabalhadores que estavam na informalidade para o mercado formal. Isso é fundamental, pois reduz a pressão sobre programas sociais, como o Bolsa Família e outros, tanto do governo federal quanto do estadual", pontuou.

O rendimento médio real habitual do trabalho principal foi de R$ 3.466, alta de 2,09% em relação ao mesmo trimestre de 2024 (R$ 3.395), embora tenha recuado em comparação aos três primeiros meses deste ano (R$ 3.891).

Setores que mais empregam

A maior parcela da mão de obra sul-mato-grossense está empregada na administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (20,9%). Em seguida aparecem o comércio e reparação de veículos (19,3%) e a agropecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (10,7%). O mercado formal responde por 67,9% dos ocupados.

Segundo Verruck, a recuperação da safra agrícola e a retomada industrial também contribuíram para o desempenho.

"Tivemos as safras da soja e do milho, a retomada da colheita florestal e empresas operando em plena capacidade. Mesmo o 'tarifaço' dos EUA, que certamente terá efeitos no futuro, não provocou impactos significativos no curto prazo sobre o emprego no Estado. Esses fatores, aliados à qualificação profissional e ao estímulo ao setor privado, mostram que Mato Grosso do Sul está no caminho certo. Investindo em qualificação, reduzindo a informalidade e gerando empregos adequados e de qualidade. Nosso propósito é vincular prosperidade à inclusão social, e a melhor forma de inclusão é o emprego formal", concluiu.


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