Por redação
Até o dia 7 de novembro, já haviam sido vendidos 47,65 milhões de livros no Brasil em 2022 - um crescimento de 4% em relação ao mesmo período de 2021, que, por sua vez, tinha sido melhor do que 2020. O aumento no faturamento foi ainda maior, de 8,59%, somando R$ 2,06 bilhões. Os dados constam do 11º Painel do Varejo de Livros no Brasil em 2022, levantamento da Nielsen Book do Brasil para o Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel).
O relatório mostra, ainda, que no último período aferido, que vai de 10 de outubro a 6 de novembro, considerado como o 10º do ano, o faturamento do mercado editorial se manteve em crescimento. Houve um aumento de 6,44% e a soma total das vendas chegou a R$ 162,32 milhões ante R$ 152,5 milhões alcançados entre 11 de outubro e 7 de novembro de 2021. Em quantidade de livros vendidos, a variação foi menor, mas ainda assim positiva - de 0,21%. No mês analisado, foram vendidos 3,75 milhões de exemplares.
A venda de livros no Brasil vem apresentado bons resultados. Apesar dos números serem ligeiramente menores que os registrados no mesmo período do ano passado, no acumulado de 2022, as vendas e o faturamento superam as do 2021. Entre janeiro até meados de julho, foram vendidos quase 31 milhões de livros. Nesse mesmo período no ano passado, tinham sido pouco mais de 29 milhões. Uma alta de 5,41%. O faturamento cresceu ainda mais, cerca de 9,21%.
Os dados são do levantamento periódico feito pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros, em parceria com o Instituto de pesquisa Nielsen Bookscan Brasil, que apura as vendas das principais livrarias e supermercados no país.
Eduardo Lacerda é sócio de uma editora independente em São Paulo, a Patuá, e vem percebendo que a tendência do mercado é mesmo de melhora, mas de um jeito diferente, com menos espaço para as megalivrarias.
As informações do estudo foram coletados diretamente do “caixa” das livrarias, e-commerce e varejistas colaboradores.