Claudinho Serra (PSDB), detido há três semanas, nega renúncio ao cargo

Em nota, a assessoria do vereador afirmou que renúncia é infundada

26/04/2024 00h00 - Atualizado em 26/04/2024 às 13h25

Por redação

O vereador Claudinho Serra (PSDB) não cogita, pelo menos por enquanto, renunciar ao mandato de vereador em Campo Grande. Uma nota divulgada pela assessoria afirma que as denúncias são infundadas e não haverá renúncio do cargo.

“O vereador Claudinho Serra segue firme em seu mandato e jamais renunciaria ao cargo em decorrência de acusações infundadas. Acreditamos na vontade popular, que é independente e soberana, e deve ser sempre respeitada. Confiamos plenamente na Justiça e nos poderes constituídos pelo Estado Democrático de Direito”, diz em nota da equipe.

Claudinho está afastado da Câmara há três semanas e não receberá salário neste período. Caso não consiga habeas corpus até 10 de maio — quando faltará a dez sessões — o vereador será afastado pela Câmara de Campo Grande.

Dentro de seu grupo político, o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), há quem defenda a renúncia para tirá-lo de evidência, ainda que as investigações não tenham relação com o mandato.

O vereador foi preso por denúncia de desvio milionário em Sidrolândia, onde sua sogra Vanda Camilo (PP) é prefeita. Claudinho era secretário de Finanças do Município e foi denunciado pelo Ministério Público Estadual como comandante do esquema de desvio milionário. “Das provas angariadas, ficou constatado que Cláudio Jordão de Almeida Serra Filho é o mentor e responsável pela articulação dos esquemas relacionados à fraudes em processos licitatórios, desvios de recursos públicos pagamentos/recebimentos de propina que envolvem os já denunciados Ueverton da Silva Macedo e Ricardo José Rocamora Alves”, diz parte da acusação.

Segundo o Ministério Público Eleitoral (MPE), foram reveladas várias provas concretas da existência de outros esquemas chefiados pelo vereador, que estão em pleno funcionamento e sob investigação.

Na ocasião, o juiz Fernando Moreira Freitas da Silva autorizou busca e apreensão em 28 locais, e acatou pedido de prisão de oito suspeitos de envolvimento: Cláudio Jordão de Almeida Serra Filho, Carmo Name Júnior, Ueverton da Silva Macedo, Ricardo José Rocamora Alves, Milton Matheus Paiva Matos, Ana Cláudia Alves Flores, Marcus Vinícius Rossentini de Andrade Costa e Thiago Rodrigues Alves.


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