Por Victória Bissaco
"O maior partido do Brasil, o PL, tem condições sim de disputar, de forma viável, uma prefeitura numa capital tão importante que é Campo Grande". Com esse posicionamento o deputado federal e presidente do Partido Liberal de Mato Grosso do Sul, Marcos Pollon declarou que o ex-presidente Jair Bolsonaro, o qual dará a palavra final do futuro do diretório na capital sul-mato-grossense, acatou a ideia de lançar um candidato próprio do partido à Prefeitura.
O ex-presidente e o deputado federal estiveram reunidos durante a tarde desta quarta-feira (21) para tratar sobre o cenário político de Mato Grosso do Sul, em especial, de Campo Grande. Durante as últimas semanas, lançar um candidato próprio para concorrer ao Executivo Municipal da capital dividiu as opiniões dentro do diretório.
Os nomes de João Henrique Catan (PL); Rafael Tavares (PRTB), o deputado cassado no início do mês por fraude eleitoral; e Coronel David (PL) foram citados pelo próprio Pollon como possíveis escolhas na disputa pela Prefeitura de Campo Grande. Outra situação envolveu o nome da atual prefeita, Adriane Lopes (PP), em uma possível aliança entre os partidos, com um vice do PL.
Quanto aos cenários divergentes, Pollon explicou que não participou das construções, contudo, em conversa com Bolsonaro, pediu um posicionamento quanto a um candidato do PL. Ainda, afirmou que vem "destacando as qualidades de Catan, Rafael Tavares e Coronel David".
"Reiterei: no que for da minha vontade, no que eu puder influenciar, eu quero um presidente do PL neste pleito. O presidente [Bolsonaro] reiterou que, preferencialmente, construiremos uma candidatura em Campo Grande. Eu agora vou me reunir com o presidente do partido, o Valdemar, e vou trabalhar para que isso aconteça".
Pollon expressou vontade de continuar o mandato como deputado estadual, contudo, afirmou que se Bolsonaro o quisesse como candidato, cogitaria aceitar. "Questionado sobre uma eventual pré-candidatura, manifestei meu interesse em concluir meu mandato, mas, deixei bem claro que, se for uma determinação expressa, não tenho problema nenhum em acatar. Porque lealdade não é fazer o que você quer, mas o que o líder constrói, independente de suas preferências [...] mas creio que o presidente vai acatar", afirmou.