Apesar do aumento número de motos no país, os carros ainda predominam em MS

o número de motocicletas já é maior do que o de carros em 45% das cidades do Brasil

09/01/2024 00h00 - Atualizado em 09/01/2024 às 23h11

Por redação

Falta de investimento em ciclovias e custo-benefício relacionado ao elevado preço dos combustíveis e dos automóveis têm causado mudanças profundas no trânsito brasileiro. De acordo com levantamento da Confederação Nacional dos Municípios, feito com base em dados da Senatran (Secretaria Nacional de Trânsito), o número de motocicletas já é maior do que o de carros em 45% das cidades do País, apesar de existirem 32,3 milhões de veículos sobre duas rodas contra 76,3 milhões de veículos sobre quatro rodas.

Isso reflete diretamente no custo da saúde pública, pois estatísticas oficiais indicam que as motos causam 16 mais óbitos que os carros em termos proporcionais, uma proporção que cresce assustadoramente quando o assunto são as mutilações causadas pelos acidentes de trânsito.

Quanto mais pobre economicamente a região do País, maior é a concentração de motos. A que lidera essa proporção é o Nordeste, onde a frota de motos chega a 7,49 milhões contra 6,67 milhões de carros. No Norte, são 2,49 milhões de motos contra 1,67 milhão de automóveis. No Acre, todas as cidades têm mais motos do que carros. No Maranhão e no Pará, 99% das cidades seguem essa configuração. Já na região Sul do Brasil, nenhuma cidade tem mais motos do que carros.

Em Mato Grosso do Sul, não houve um crescimento semelhante; o veículo mais prevalente continua sendo o automóvel. Nas principais cidades do estado, os carros ainda predominam, como é evidenciado em Campo Grande, onde 62,6% dos veículos são automóveis, seguido por Dourados (58,67%), Corumbá (58,22%), Três Lagoas (55,87%) e, na região norte do estado, em Coxim (47%)."


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