Por Victória Bissaco
O Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado voltou às ruas nesta quarta-feira (20) para andamento da Operação Successione, que tem como objetivo combater o jogo do bicho em Campo Grande. Nesta segunda fase, mais 12 pessoas foram presas preventivamente.
A primeira fase foi deflagrada no início do mês, em 05 de dezembro, e prendeu um deputado estadual e mais dez pessoas envolvidas no monopólio do jogo de azar ilegal. A organização é integrada por policiais militares da reserva e de ex-policial militar, que se valiam de sua condição, especialmente do porte de arma de fogo para cometer os crimes na capital.
As investigações iniciaram em outubro, quando a Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco, Assaltos e Sequestros (Garras) desmantelou um esquema a jogo do bicho, que resultou na apreensão de 700 máquinas próprias para este crime, no bairro Monte Castelo.
Mesmo na mira da Polícia, o grupo seguiu com os crimes. Ao final da primeira fase da investigação, o Gaeco concluiu que 15 pessoas, todas denunciadas no final da tarde de ontem, integravam a organização criminosa armada, estruturalmente ordenada e com divisão de tarefas, voltada à exploração ilegal do jogo do bicho, roubos triplamente majorados, corrupção, entre outros crimes graves.
Rememorando, o nome da operação faz alusão à atual disputa pelo controle do “jogo do bicho” em Campo Grande, com a chegada de novos grupos criminosos que migraram para a Capital após a “Operação Omertà”.
