Pesquisadores coletam animais para povoamento dos tanques do Bioparque Pantanal

Uma das novidades foi a coleta da piranha-queixuda, uma espécie que ainda não existe no complexo

19/12/2023 00h00 - Atualizado em 26/12/2023 às 15h45

Por redação

Pesquisadores do Bioparque Pantanal passaram os últimos cinco dias a bordo do navio Agência Escola Flutuante (AgEFlut) “Esperança do Pantanal”, da Marinha do Brasil, para coleta de novas espécies de fauna e flora para estudos e povoamento dos tanques do maior aquário de água doce da América Latina. Uma das novidades foi a coleta da piranha-queixuda, uma espécie que ainda não existe no complexo.

O animal ficará em quarentena até ser inserida no circuito de aquários para contemplação. O Bioparque Pantanal tem como um dos pilares a pesquisa, em razão disso a pesquisa científica no Pantanal desempenha um papel crucial na compreensão e preservação desse ecossistema único.

Diversas disciplinas científicas estão envolvidas, como por exemplo a biologia e os estudos de vida no Pantanal, incluindo levantamento de espécies de fauna e flora, identificação de novas espécies e monitoramento de populações.

As águas cristalinas em algumas áreas do Rio Paraguai-Mirim foi um espetáculo à parte. Peixes poucos avistados pela maioria das pessoas, como as arraias, mergulhavam de forma incrível, deixando a vista cada detalhe de seu corpo. O animal parecia não se importar com a presença humana, fazendo questão de ficar intacta ao ser fotógrafa.

A grande quantidade de vegetação aquática do local também foi alvos dos pesquisadores, bem como a água que visivelmente apresentava baixa concentração de sedimentos e impurezas.

O Governo de Mato Grosso do Sul, por meio da Secretaria de Estado de Governo e Gestão Estratégica (Segov), firmou em setembro deste ano um acordo de cooperação visando intercâmbio técnico-científico e cultura entre o Bioparque Pantanal e a Marinha do Brasil, por intermédio do Comando do 6° Distrito Naval acordo de cooperação técnico-científico.

A finalidade é incrementar o conhecimento científico, intercâmbio técnico entre as partes, desenvolvimento de programas e projetos de pesquisa e fomento das mentalidades marítima e fluvial, das águas interiores e da biodiversidade local e nacional.

O acordo busca ainda a colaboração entre as partes com a finalidade de fomentar a realização de ações e projetos de pesquisa com pesquisadores vinculados ao Bioparque e a Marinha do Brasil, apoiados em três pilares: econômico, social e ambiental.

*Com informações da equipe de Comunicação do Bioparque Pantanal


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