Por redação
O Ministério da Saúde repassará cerca de R$ 659,4 mil a Mato Grosso do Sul para combater endemias, com ênfase em arboviroses, isto é, doenças transmitidas por mosquitos, como é o caso do Aedes aegypti, transmissor da dengue e da febre amarela urbana. Os recursos são do Fundo Nacional de Saúde aos Fundos Estaduais, Distrital e Municipais de Saúde.
Os valores a serem transferidos, em parcela única, do Fundo Nacional de Saúde totaliza o montante de R$ 256.000.305,60. O estado que mais receberá as verbas é o São Paulo, com R$ 12 milhões, enquanto o Acre recebe pouco mais de R$ 175 mil.
À nível municipal em Mato Grosso do Sul, o Ministério detalha que Campo Grande receberá R$ 799.078,18, Dourados, R$ 216.534,08, e Corumbá, R$ 85.653,78. As arboviroses mais comuns em ambientes urbanos são: Dengue, Chikungunya e Zika, transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti.
De acordo com o último Boletim Epidemiológico Dengue, divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES), em 05 de dezembro, Mato Grosso do Sul apresenta 40.460 casos confirmados de dengue em 2023. O índice representa aproximadamente o dobro dos casos registrados no ano anterior, que somaram 21.328 pessoas contaminadas de janeiro a dezembro. Além disso, 40 óbitos por dengue foram contabilizados neste ano.
Cuidados
Além da dengue, o Aedes aegypti também é o mosquito transmissor de doenças como a Chikungunya e o Zika Vírus. Entre as medidas para controlar sua proliferação e evitar a contaminação, recomenda-se:
Evitar água parada, em qualquer época do ano, mantendo bem tampado tonéis, caixas e barris d' água ou caixas d’água;
Acondicionar pneus em locais cobertos;
Remover galhos e folhas de calhas;
Não deixar água acumulada sobre a laje;
Encher pratinhos de vasos com areia até a borda ou lavá-los uma vez por semana
Fazer sempre a manutenção de piscinas.