Polícia Penal busca celulares em celas da Máxima de Campo Grande

Operação "Mute" tem objetivo de combater a comunicação ilícita do crime organizado dentro dos presídios

09/12/2023 00h00 - Atualizado em 12/12/2023 às 17h36

Por redação

Uma operação que visa combater a comunicação ilícita do crime organizado e reduzir os índices de violência em âmbito nacional foi deflagrada na manhã desta segunda-feira (11). Em Mato Grosso do Sul, o foco é o no Estabelecimento Penal “Jair Ferreira de Carvalho – Máxima, em Campo Grande. A vistoria nas celas em busca de celulares é realizada pela Polícia Penal de Mato Grosso do Sul.

Essa é a segunda Fase da Operação Mute, promovida pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, por meio da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen) em todo o país. Os trabalhos tiveram início às 7h30. Os aparelhos celulares são as principais ferramentas utilizadas pelo crime organizado para a perpetuação de delitos e o consequente avanço da violência nas ruas.

Durante as ações, o passo inicial é interromper a comunicação com uso de tecnologia que embaralha o sinal e, em seguida, ocorre a busca aos aparelhos com revistas em pavilhões e celas. Policiais penais da penitenciária realizam revistas nas celas enquanto operacionais do Cope (Comando de Operações Penitenciárias) atuam na contenção da massa carcerária.

A operação inédita é a maior realizada pela Senappen no contexto de combate ao crime organizado, pelo número de estados participantes, quantidade de policiais penais estaduais e federais envolvidos e unidades prisionais estaduais.

Em Mato Grosso do Sul, a primeira fase da Operação Mute ocorreu em outubro, resultando na apreensão de 187 celulares, com vistorias em sete presídios da capital e interior, com a participação de 161 policiais penais, sob coordenação da Gisp e Diretoria de Operações da Agepen. Durante a ação, foram transferidos 16 internos.

Conforme a Senappen, no país, foram apreendidos 1.166 aparelhos celulares, um revólver, armas brancas e substâncias análogas a entorpecentes. A revista geral ocorreu em 68 penitenciárias, de 26 estados. Ao todo, foram movimentados 55.919 presos.


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