Por redação
Celebrando dois anos de operação, o Centro de Controle Integrado de Mobilidade Urbana da Agência de Transportes e Trânsito de Campo Grande (Agetran) se destaca na otimização da mobilidade urbana, na promoção da acessibilidade e nas melhorias efetivas no transporte coletivo.
Durante e após as recentes tempestades que atingiram Campo Grande, com uma elevada incidência de descargas atmosféricas, seguidas por oscilações e quedas de energia elétrica, foi identificado, no período de janeiro a setembro, um total de 485 semáforos intermitentes ou apagados. Destes, 330 foram prontamente solucionados diretamente pelo Centro de Controle, enquanto os demais demandaram a mobilização de equipes para reparos presenciais.
O diretor-presidente da Agetran, Janine de Lima Bruno, salienta o papel crucial que o CCI tem no atendimento às demandas e nas respostas rápidas que o trânsito exige. “Além de proporcionar uma gestão mais econômica, visto que a maioria dos problemas pode ser resolvida de forma remota pelo Centro”, ressalta.
Através da rede de câmeras de videomonitoramento e do sistema de cercamento virtual, foram atendidos 14 pedidos formais encaminhados pela Polícia Civil e pela Guarda Civil Metropolitana.
No setor de transporte coletivo, o Centro desempenhou um papel essencial na apuração de denúncias e reclamações referentes aos itinerários dos ônibus, permitindo a implementação de medidas corretivas quando necessário.
Quanto à fiscalização do transporte, Janine afirma que é um benefício significativo para a população, pois contribui para um sistema mais equitativo e ágil. “Podemos verificar se determinada linha realmente seguiu o horário estabelecido e se houve um atendimento adequado”, enfatiza.
