Por redação
Os sul-mato-grossenses passaram por calor extremo neste último final de semana. O estado contabilizou sete das 10 cidades mais quentes do país, com registro de 42.3º em Porto Murtinho. Até quarta-feira (15), os residentes devem redobrar os cuidados com a onda de calor que passa por Mato Grosso do Sul.
O ranking de cidades mais quentes do país foi divulgado pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Também estão na lista Coxim (41.9ºC); Três Lagoas (41.6ºC); Bataguassu (41.1ºC); Corumbá (41.1ºC); Miranda (41.0ºC); e Aquidauana (40.8ºC).
Na cidade mais quente do estado, isto é, Porto Murtinho, a sensação térmica registrada foi de 48ºC. Para esta segunda-feira (13), o Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima (Cemtec) estima que as temperaturas podem chegar a 45ºC no estado.
Além das altíssimas temperaturas, a umidade relativa do ar estará muito baixa entre 10% a 30%. A previsão do tempo não descarta pancadas de chuvas ao longo do dia. O Inmet, inclusive, emitiu alerta de tempestade, com início e fim nesta segunda-feira, de tempestade.
O alerta é válido para 24 cidades do estado, como Amambai, Dourados, Fátima do Sul e mais municípios.
Recomendações - A onda de calor pode aumentar os riscos à saúde, como problemas respiratórios, irritações oculares e ressecamento de pele. Evitar exposição ao sol, beber mais líquidos e passar protetor solar estão entre as recomendações nestes dias.
Em uma coluna escrita para o MS Conecta , a médica otorrinolaringologista Ana Clara Ferrão explica que o tempo seco associado à onda de calor afeta a saúde da população.
"Dentre os efeitos deletérios causados pelo tempo seco, os principais incluem: desidratação, ressecamento de mucosas agravando doenças respiratórias, sangramentos nasais, ressecamento da pele e irritações oculares. Atenção principalmente com as crianças e os idosos, que costumam ser os mais afetados pelas mudanças de temperatura".
A otorrinolaringologista afirma que os cuidados devem ser redobrados especialmente com crianças e idosos, que são os grupos mais vulneráveis neste período. Além da lavagem nasal para remoção de secreções, micróbios e alérgenos existentes na cavidades nasais bem como a descongestão nasal, é possível, ainda, umidificar os ambientes com umidificadores do ar ou toalhas úmidas nos cômodos.