Por redação
Bicicletas compartilhadas podem ser uma realidade na rotina dos campo-grandenses. Isso porque a Câmara Municipal recebeu, nesta quarta-feira (8), um Projeto de Lei, de autoria da Prefeitura, para criação do Sistema de Compartilhamento de Bicicletas em vias e logradouros públicos.
A implementação das bicicletas compartilhadas é tema de um estudo que acontece desde julho na capital, conforme publicado no Diário Oficial de Campo Grande (Diogrande), no dia 12 daquele mês. Para isso, foi instituído um Grupo Técnico (GT), que realizou reuniões e análise de projetos semelhantes, bem como elaborou uma Minuta de Lei sobre o tema.
As bicicletas compartilhadas são realidade em diversas cidades no país, como São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Belo Horizonte, Fortaleza, Recife, entre outras. A nível mundial, destacam-se Amsterdam, Nova Iorque, Paris, Berlim, Santiago, Buenos Aires, Cidade do México e Barcelona. Conforme a Prefeitura, são programas similares, com benefícios comprovados pela população.
O projeto delimita que as bicicletas terão uma taxa de aluguel a ser cobrada. prevê diretrizes do sistema compartilhamento de bicicleta, implantação das estações, fiscalização, sanções, entre outros detalhes.
Introduzir a bicicleta como modal de Transporte Público saudável e não poluente traz vantagens como redução do tráfego de veículos automotores; promoção de estilos de vida saudáveis, redução de CO2 e melhoria na qualidade de vida.
Também reduz engarrafamentos e a poluição ambiental nas áreas centrais das cidades, e promove a humanização do ambiente urbano e a responsabilidade social das pessoas. Um estudo realizado na China, mostrou que, no segundo trimestre deste ano, os índices de congestionamento nas principais áreas urbanas chinesas registraram redução, em média, de 8% em comparação com o mesmo período de 2016 , graças à popularidade das bicicletas compartilhadas.
Em Pequim, por exemplo, os engarrafamentos diminuíram 4,1%. O estudo, elaborado pelo sistema de navegação AutoNavi em cooperação com o Ministério dos Transportes e a Universidade Tshinghua, apontou que as bicicletas compartilhadas mudaram os hábitos de deslocamento das pessoas, o que levou à redução no consumo de combustíveis.
