Por redação
O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro disse em coletiva de imprensa nesta quarta-feira (8) que "teria errado umas duas ou três questões" sobre agronegócio caso tivesse feito a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) neste último domingo (5). Representantes do setor pediram, no início da semana, anulação de três questões, após questionaram o "cunho ideológico" do Inep.
Segundo Fávaro, a vivência no setor é diferente do exposto pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), realizador da prova. “Não é o Governo [Federal] que faz a prova, são professores renomados. O que eu posso dizer com relação a isso é que, se eu estivesse fazendo a prova, eu ia errar umas duas ou três questões, porque eu vivo e sei a qualidade de vida [...] Se eu tivesse respondido a questão, teria errado a resposta considerada certa”, afirmou.
Nesta semana, as questões sobre agronegócio foram muito comentadas no país. Membros da bancada ruralista do Congresso Nacional, por exemplo, pediram a anulação de três exercícios por "cunho ideológico" do certame. Os membros da bancada afirmaram que as questões foram "mal formuladas" e, ao ver deles, fazem criticam o agronegócio.
Em comunicado emitido nesta segunda-feira (6), a bancada informou pretensão em realizar uma reunião com o ministro da Educação, Camilo Santana para esclarecimentos no Congresso sobre as questões 89, 70 e 71 do caderno branco do Enem. Os exercícios são referentes ao agronegócio e desmatamento e à recente corrida espacial financiada por bilionários.
Nesta quarta-feira, o presidente do Inep, Manuel Palácios esclareceu que “a resposta correta não depende de opinião”. O depoimento foi dado durante audiência na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados,,