Por redação
Mato Grosso do Sul registrou, em 10 anos, aumento de 33% na abertura de novas empresas. Conforme dados de um estudo demográfico divulgado, nesta quinta-feira (26), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Cadastro Central de Empresas (Cempre) possuía, em 2021, 73.350 empresas ativas que empregavam 431.695 pessoas.
Em 2021, o número registrado er ade 58.860, que empregavam 362.838 pessoas ocupadas. Isso representa um crescimento de 33% em uma década.
Do total de empresas ativas em 2021, 82,3%, o equivalente a 64.517 empresas, eram sobreviventes e 17,7%, ou 13.905, entrantes. isto é, que ingressaram em 2021 na lista de empresas ativas. No estado, a taxa de sobrevivência em 2021 foi superior à taxa de 2020 (80,8%) e de 2011 (79,3%).
O saldo entre as empresas entrantes no mercado e aquelas que saíram se manteve positivo em 2021: 5.054. Por outro lado, cerca de 11,3% (ou 8.851) das empresas consideradas ativas saíram do mercado em 2021 no estado. O número coloca Mato Grosso do Sul no sétimo menor percentual do país.
Os três primeiros lugares são ocupados respectivamente por Santa Catarina (8,11%), Rio Grande do Sul (9,78%) e Minas Gerais (10,27%).
Salário - Quando o assunto é remuneração, salários de unidades locais de empresas de alto crescimento atingira, a marca de R$ 1,2 bilhão em 2021. Isso representou um aumento de 21% se comparado ao ano de 2020.
O setor, de acordo com o Cadastro Nacional de Atividades Econômicas (CNAE 2.0), que mais contribuiu nesse quesito no estado, foi o do Comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas, com R$ 355 milhões, seguido pela Iindústria de transformação, com R$ 227,5 milhões, e Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura, com R$ 169,3 milhões.
Esses três setores juntos foram responsáveis por mais de 62,3% dos salários e outras remunerações no estado. Em um ranking, ainda nesse quesito, entre os estados, temos São Paulo (R$ 61 bilhões) em primeiro, seguido por Minas Gerais (R$ 12,7 bilhões) e Rio de Janeiro (R$ 11,1 bilhões).
Mato Grosso do sul registrou a 18ª posição no ranking. O salário médio mensal em MS ficou em R$ 2.463,08, ficando na 10ª posição entre as Unidades da Federação. A primeira colocação nesse quesito ficou com São Paulo (R$ 3.901,51), seguido pelo Rio de Janeiro (R$ 3.296,73) e Minas Gerais (R$ 2.825,71).
Os dois menores salários médios ficaram na região nordeste, com a Paraíba (R$ 1.632,22) e o Alagoas (R$ 1.665,51). O setor, segundo a CNAE 2.0, com maior salário médio mensal foi o de Eletricidade e gás, com R$ 16.272,12, seguido pelas Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados, com R$ 4.364,26, e Indústria de transformação, com R$ 3.729,85.