Por redação
Quem nunca ouviu a famosa frase de que vacinas causam autismo? Essa desinformação começou a circular em 1988, após um estudo publicado em uma revista cientifica, que estabelecia uma possível relação entre a vacina contra o sarampo, a caxumba e a rubéola e o autismo. Já foi considerada como falsa, inclusive, pelo Ministério da Saúde, porém, essa e outras fake news continuam a circular e causas pânico na população.
Para combater isso, o país agora possui mais um avanço no combate à desinformação e na promoção da saúde pública. Isso porque foi criada, nesta quinta-feira (26), o Comitê de Enfrentamento da Desinformação sobre o Programa Nacional de Imunizações e as Políticas de Saúde Pública. A iniciativa foi criada em decreto publicado no Diário Oficial da União.
Conforme o Governo Federal, o objetivo é propagar informações confiáveis sobre vacinação e sobre notícias falsas em circulação. O comitê será coordenado pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República e terá a participação da Advocacia-Geral e da Controladoria-Geral da União; além dos ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação; Justiça e Segurança Pública; e da Saúde. Cada órgão terá quatro representantes no grupo, sendo dois membros e dois suplentes.
Entre as ações do comitê, estão previstas proposições de estratégias, levantamento de subsídios, articulação entre entes federados e sociedade civil, propostas de pesquisas, usos de recursos técnicos, ações e políticas públicas para enfrentamento da desinformação relacionada ao Programa Nacional de Imunizações e às políticas de saúde pública. Para isso, haverá reuniões ordinárias mensais, além de encontros extraordinários, quando necessário.
O comitê é uma das frentes de ação do programa Saúde com Ciência, criado pelo governo federal na última terça-feira (24), como estratégia interministerial para o fortalecimento das políticas de saúde, por meio da valorização científica.