Por redação
O Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, iniciou a gestão de uma empresa privada com dificuldades na operação. Nesta terça-feira (17), no primeiro dia de privatização, o sistema de informações de voos apresentou uma “instabilidade” no final da manhã, o que ocasionou atrasos.
De acordo com a nova administradora, até as 16h30, o problema ainda não tinha sido solucionado. “Embora a situação não tenha sido totalmente normalizada, os impactos estão sendo minorados”, disse a concessionária, em nota.
Hoje, a empresa Aena Brasil assumiu administração do aeroporto no lugar da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). O leilão de privatização ocorreu em agosto de 2022. De acordo com a Aena, 65% dos voos que decolaram hoje de Congonhas, até as 15h10, partiram no horário ou tiveram atrasos inferiores a 30 minutos.
“Alguns atrasos foram causados porque as chuvas que ocorreram pela manhã provocaram retenção de aeronaves no pátio”, acrescentou a empresa.
O Aeroporto de Congonhas é o segundo maior do país em número de passageiros e sua administração foi concedida à Aena, empresa estatal, controlada pelo governo espanhol. O aeroporto teve um fluxo de 22,2 milhões de passageiros em 2019, último ano antes da pandemia.
Entre as obrigações da Aena no processo de privatização da administração do aeroporto estão a ampliação da sala de embarque remoto, a readequação de vias de acesso, reforma dos banheiros e revitalização da fachada.
A empresa deverá também fazer a revitalização dos pavimentos das pistas de táxi, ampliação do pátio de aeronaves, assim como a construção de um novo terminal de passageiros, com mais pontes de embarque.