Por redação
O setor de serviços cresceu 7,5% no mês de agosto ante julho em Mato Grosso do Sul. Foi o maior aumento registrado no país. O resultado é contrário ao cenário nacional, que apresentou queda de 0,9% no setor durante o período, a queda mais intensa desde abril.
Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) e foram divulgados nesta terça-feira (17), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Mato Grosso do Sul, Paraná (0,4%) e Rio de Janeiro (0,2%) exerceram as principais contribuições positivas do mês.
Entre os locais com taxas negativas, o impacto mais importante veio de São Paulo (-1,2%), seguido por Minas Gerais (-1,8%) e Bahia (-2,8%). Conforme o IBGE, o setor de serviços é caracterizado por atividades bastante heterogêneas quanto ao porte das empresas, à remuneração média e à intensidade no uso de tecnologias.
Durante o período avaliado, o índice de atividades turísticas recuou 1,5% frente ao mês imediatamente anterior, após alta de 0,9% em julho. Com isso, o segmento de turismo se encontra 4,3% acima do patamar de fevereiro de 2020 e 3,1% abaixo do ponto mais alto da série, alcançado em fevereiro de 2014.
Regionalmente, sete dos 12 locais pesquisados acompanharam este movimento de retração. A influência negativa mais relevante ficou com São Paulo (-4,4%), seguido por Bahia (-6,1%), Pernambuco (-8,1%), Rio de Janeiro (-1,8%) e Rio Grande do Sul (-4,1%). Em sentido oposto, Paraná (2,6%), Goiás (1,8%) e Santa Catarina (1,1%) assinalaram os principais avanços.
o volume de transporte de passageiros no Brasil cresceu 0,7% frente ao mês imediatamente anterior, na série com ajuste sazonal, recuperando, assim, parte da perda de 2,0% verificada no período junho-julho. O segmento se encontra 0,5% acima do nível de fevereiro de 2020 (pré-pandemia) e 22,6% abaixo de fevereiro de 2014 (ponto mais alto da série histórica).
Por sua vez, o volume do transporte de cargas recuou 1,2% em agosto de 2023, após ter avançado 5,7% entre maio e julho. Assim, o segmento se situa 1,2% abaixo do ponto mais alto de sua série (julho de 2023). Com relação ao nível pré-pandemia, o transporte de cargas está 41,4% acima de fevereiro de 2020.