Por redação
Um levantamento da Agência Internacional de Energia, parte da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) aponta que o Brasil possui a conta de energia elétrica mais cara entre 34 países. A projeção da Abrace Energia é de que os brasileiros devem pagar aproximadamente R$ 10 bilhões mensais com a despesa de energia elétrica.
No ano, o gasto chega a R$ 119 bilhões. A Abrace Energia pontua que 60% do valor da conta de energia elétrica está ligada à geração, transmissão e distribuição da energia elétrica. O restante é afetado pela termelétrica, sistema de bandeiras tarifárias e a cobrança de impostos.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) criou o sistema de bandeiras tarifárias para sinalizar o real custo da energia fabricada. Em outubro, por exemplo, a bandeira é verde. Isso significa que não há necessidade de recorrer a usinas mais caras. O custo ao consumidor, então, é zero.
As bandeiras podem ficar amarelas ou vermelhas quando as despesas com a produção de energia aumenta. Dessa forma, o bolso do brasileiros também sente mais impacto.
A nível nacional, o Pará é o estado com a conta de energia elétrica mais cara, aponta levantamento da Aneel. Em agosto, a distribuidora local de energia aumentou as tarifas em 11%. Isso fez o preço da energia consumida por kWh (quilowatt-hora) passar para R$ 0,96, sem contar impostos e a taxa de iluminação pública. A média nacional é de R$ 0,72 por KWh.
Depois do Pará, aparece o estado do Rio de Janeiro, com R$ 0,89 kWh, e empate entre Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, ambos com R$ 0,88, na lista de estados com tarifas mais caras de energia elétrica.