Por Wendell Reis | InvestigaMS
O confronto na Faixa de Gaza, após ataque do Hamas a Israel, ganhou o noticiário nos últimos dias no País e causou comoção no mundo. Entretanto, não impediu que o tema fosse transformado em palco político.
Na rede social, tem espaço para troca de acusações, defesa do uso de armas e até vídeo com pessoas ensanguentadas na guerra.
O deputado estadual Rafael Tavares (PL) afirma ter sido bloqueado pela senadora Soraya Thronicke (Podemos), também por questões políticas, motivadas por debate sobre a guerra.
Rafael Tavares postou uma resposta de Soraya Thronicke a um oficial aposentado do Exército, que aproveitou o delicado tema para comparar com a invasão em Brasília, no dia 8 de janeiro.
“Soraya, enfim, descobriu o que é terrorismo, que é muito diferente do nosso 08 de Janeiro. Espero que aprenda a lição”, provocou o oficial.
Soraya, que é participante ativa da chamada “CPI dos Atos Golpistas”, não se calou e respondeu ao oficial: “Estás falando das senhorinhas fundamentalistas orando com a Bíblia nas mãos? Qualquer semelhança não é mera coincidência. É assim que tudo começa! Tente enganar outros, aqui você não tem futuro!”, respondeu.
A resposta da senadora agora é usada por perfil de parlamentares bolsonaristas, que a acusam de comparar “senhorinhas com Bíblia na mão a terroristas do Hamas”. Rafael Tavares também usou a rede para criticar a senadora, afirmando que ela estava comparando mulheres cristãs com terroristas.
“Lamentável que uma senadora da República tenha se posicionado desta forma”, reclamou Rodolfo, que tem feito vários posts sobre o confronto, incluindo cenas com pessoas ensanguentadas.
Já Marcos Pollon (PL) aproveitou a guerra para defender a liberação das armas. “UM GOVERNO LEGITIMAMENTE DEMOCRÁTICO NÃO TEM MEDO DA SUA POPULAÇÃO ARMADA! O Ministro Israelense da Segurança Pública, Itamar Ben Gvir, emitiu neste domingo (8) uma ‘ordem de emergência’ ao departamento responsável pela liberação de licença de armas de fogo para facilitar o armamento de civis. O que isso nos diz sobre o desarmamento civil? Observamos nesse caso concreto que armas para a população de bem não refletem em criminalidade, e sim em soberania nacional”, postou.
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