Professora da Harvard recebe Nobel da Economia por estudos sobre mulheres no mercado de trabalho

Pesquisa de Claudia Goldin revelou mudanças no mercado de trabalho ao longo dos séculos e permanência da desigualdade entre homens e mulheres

07/10/2023 00h00 - Atualizado em 10/10/2023 às 18h10

Por redação

Nesta segunda-feira (9), mais a terceira mulher entrou para o rol de ganhadores do Prêmio Nobel da Economia. A professora norte-americana da Universidade de Harvard, Claudia Goldin foi premiada pelos estudos feitos sobre a evolução do papel das mulheres no mercado de trabalho.

A professora possui 77 anos e foi a primeira educadora titular de Harvard. Os jurados do Nobel da Economia definiram que Claudia Goldin foi distinguida por “ter feito avançar nossa compreensão dos resultados das mulheres no mercado de trabalho”, afirmou Jakob Svensson, presidente do Comitê para o Prêmio de Ciências Econômicas da Academia Real das Ciências da Suécia, que anunciou o Nobel.

A pesquisa da professora norte-americana concentrou-se na análise da trajetória das mulheres universitárias no que diz respeito às suas realizações tanto no âmbito profissional quanto familiar. Os frutos dessa investigação culminaram no lançamento do livro "Journey Across a Century of Women: The Quest for Career and Family" em 2021.

A obra, que abarca um período de 120 anos, lança luz sobre a evolução das ambições pessoais e profissionais das mulheres ao longo do tempo. Embasada em uma extensa coleta de dados, elucida aspectos cruciais para a compreensão da disparidade de gênero no mercado de trabalho.

O Prêmios Nobel da Economia não foi, de fato, foi estabelecido pelo testamento de Alfred Nobel. Foi instituído em 1968, pelo Sveriges Riksbank, o Banco Central da Suécia, em memória do genial inventor da dinamite e empresário.

Os vencedores são selecionados pela Real Academia Sueca de Ciências de acordo com os mesmos princípios dos Prêmios Nobel concedidos desde 1901. Os primeiros vencedores foram anunciados um ano depois: Ragnar Frisch e Jan Tinbergen. A primeira mulher a ganhar foi a cientista política e cientista americana Elinor Ostrom em 2009.


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