Por redação
A Coordenadoria de Controle Zoonoses (CCZ) realiza nesta quinta-feira (5) e sexta-feira (6) uma ação de bloqueio contra a raiva no Bairro Arnaldo Estevão de Figueiredo, localizado na região do Tiradentes. Na região, foi confirmado mais um caso de morcego positivo para a doença, elevando para oito o total de casos registrados na Capital este ano.
A médica veterinária do CCZ, Maria Aparecida Conche Cunha explicou que a ação envolve a vacinação de animais que ainda não foram imunizados contra a raiva, bem como a orientação dos moradores sobre os cuidados necessários. A profissional enfatiza a importância de receber os agentes e manter a vacinação dos animais para prevenir a doença.
A raiva é incurável nos animais e fatal em todos os casos. A doença é uma zoonose, o que significa que também pode afetar os seres humanos. A raiva é letal para os humanos e pode ser transmitida por mordidas, lambidas ou ferimentos causados por mamíferos infectados, incluindo morcegos, cães e gatos.
No ano passado, apenas dois casos de raiva em morcegos foram registrados em Campo Grande. O último caso de raiva humana na cidade ocorreu em 1968. Em relação a cães e gatos, o último surto foi em 1988, com um caso isolado em 2011 de raiva canina, quando um cão contraiu a doença após entrar em contato com um morcego infectado.
A população foi orientada a agir com cautela ao encontrar um morcego em sua residência ou quintal, vivo ou morto. É recomendado isolar o animal com um pano, balde ou caixa e entrar em contato com o CCZ por telefone.
Além disso, deve-se evitar que animais de estimação tenham contato com morcegos e manter a vacinação anual contra a raiva em cães e gatos em dia. Se alguém tiver contato direto com um morcego ou for mordido por um animal doméstico ou selvagem, é essencial procurar imediatamente a unidade de pronto atendimento (UPA/CRS) mais próxima.