Por redação
O Produto Interno Bruto (PIB) apresentou crescimento de 2,7% no trimestre encerrado em julho. No mês isolado, teve queda de 0,3% quando comparado a junho. O dado é do Monitor do PIB, da Fundação Getulio Vargas (FGV), divulgado nesta quarta-feira (20).
No trimestre, a atividade econômica avançou 2,7% em aos três primeiros meses do ano. Quando comparada a julho do ano anterior, houve avanço de 1,8%. O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país.
Segundo a FGV, o crescimento de 2,7% na comparação do trimestre móvel encerrado em julho com o mesmo período de 2022 foi puxado pelo consumo das famílias, que avançou 2,6%, e pelas exportações, que cresceram 15,1% no período. A queda de 0,9% das importações também contribuiu para o desempenho positivo do PIB nacional.
A coordenadora do Monitor PIB, Juliana Trece destacou em nota que os modestos crescimentos do setor industrial e de serviços colaboraram para o resultado positivo de 0,2% no 2º trimestre. "Em linhas gerais, este resultado mostra uma certa resiliência da economia, que segue em terreno positivo mesmo com grande parte do bônus da agropecuária tendo se reduzido. Por outro lado, esse fraco crescimento também ilustra a pouca capacidade de reação da economia para crescer de forma mais robusta em um ambiente de baixo investimento, juros altos e elevado grau de endividamento das famílias".
A formação bruta de capital fixo - isto é, os investimentos - recuou 3,2%, principalmente devido à queda de 9,4% no segmento de máquinas e equipamentos. De acordo com a FGV, o PIB acumulado do país nos sete primeiros meses deste ano é de R$ 6,11 trilhões.