Por Wendell Reis | InvestigaMS
A Câmara de Campo Grande aprovou nesta quinta-feira, por 13 votos a 9, uma moção de repúdio ao PSOL por conta de uma ação de 2017 que pede a descriminalização do aborto dentro das primeiras 12 semanas de gravidez.
A votação começou com votos contrários, o que irritou o autor da moção, vereador Tiago Vargas (PSD), que ameaçou colegas vereadores, dizendo que não votaria a favor de mais ninguém.
Revoltado, ele chegou a mandar a vereadora Luiza Ribeiro (PT) ficar quieta, dizendo que não estaria falando com ela. O clima ficou tenso, ao ponto de o presidente da Câmara, vereador Carlão (PSB), pedir para Tiago se comportar.
A pressão deu certo e Tiago contou com votos de vereadores mais conservadores para aprovar a moção.
Vereadores que votaram contra a moção, como por exemplo Marcos Tabosa (PDT), Professor André (Rede), Professor Juari (PSDB), Valdir Gomes (PSD) e Ayrton Araujo (PT) lembraram que não são a favor do aborto, mas não devem ficar contra o direito ao debate.
Votaram a favor da moção:
Tiago Vargas (PSD)
Paulo Lands (Patriota)
William Maksoud (PTB)
Edu Miranda (Patriota)
Gilmar da Cruz (Republicanos)
Pappy (SDD)
Betinho (Republicanos)
Jamal (MDB)
Clodoilson Pires (Podemos)
Beto Avelar (PSD)
Dr. Victor Rocha (PP)
Riverton (PSD)
Alírio Vilassanti (União)
Votaram contra
Luiza Ribeiro (PT)
Professor Juari (PSDB)
Valdir Gomes (PSD)
Professor André (Rede)
Junior Coringa (PSD)
Marcos Tabosa (PDT)
Otávio Trad (PSD)
Ademir Santana (PSDB)
Ayrton Araújo (PT)