Por Wendell Reis | InvestigaMS
A investida do PSDB para chegar a 50 prefeitos em Mato Grosso do Sul custou caro para alguns partidos. Com o governo nas mãos, os tucanos conseguiram saltar de 37, eleitos em 2020, para os atuais 47, o que fez alguns partidos perderem quadros e outros desaparecerem do mapa de prefeitos.
O PDT tinha três, passou para dois na última eleição e ficou sem nenhum, após investida tucana. O PTB não tinha nenhum em 2016, elegeu um em 2020, e agora não tem nenhum. O PSC tinha um em 2016, passou para dois em 2020, mas agora ficou sem nenhum.
O PSD foi um dos partidos mais afetados com a hegemonia tucana. Tinha a Capital em 2016, passou para quatro em 2020 e hoje tem apenas Fátima do Sul. O PSB também reduziu nos últimos anos. Tinha cinco em 2016, passou para apenas um em 2020 e pode ficar sem nenhum em breve, caso Josmail Rodrigues, prefeito de Bonito, confirma a ida para o PSDB.
O PL é outro partido que viu o número de prefeitos caírem drasticamente, passando de 8, em 2016, para apenas um em 2020. Todavia, José Gilberto permanece firme na sigla.
O DEM foi o partido que mais cresceu da eleição de 2016 para 2020, passando de 3 para 15. Entretanto, os prefeitos acompanharam a senadora Tereza Cristina na mudança para o PP. Hoje, o agora chamado União Brasil, não tem nenhum prefeito no Estado. Já o PP, comandado por Tereza, elegeu três em 2020 e agora tem 19.
O MDB, que já foi o maior partido do Estado, caiu de 16, em 2016, para nove, em 2020. Com a morte do prefeito de Rio Verde, José de Oliveira, foi para oito, mas perdeu dois para o PSDB e hoje tem seis. Já o Patriota tinha quatro em 2016, passou para três em 2020 e agora tem apenas Eldorado.
O PSDB lidera o número de prefeituras com folga e pode chegar à marca de 50 nos próximos dias. Agnaldo Marcelo da Silva (sem partido), de Antônio João, e Edinho Cassuci (PDT), de Angélica, serão os próximos filiados. Depois, o partido deve oficializar Josmail Rodrigues e Aristeu Nantes, praticamente certos.
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