Leitão Vida reforça pagamento de incentivos para suinocultores

Programa também avança em avança em sustentabilidade

04/09/2023 00h00 - Atualizado em 08/09/2023 às 15h50

Por redação

Com 260 propriedades registradas, o programa Leitão Vida já distribuiu mais de R$ 42,5 milhões em incentivos para suinocultores em todo Mato Grosso do Sul até mês de agosto deste ano. Promovido pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), se destaca por ser um exemplo notável de produção sustentável.

O objetivo do programa Leitão Vida é expandir a atividade suinícola no estado de maneira moderna, competitiva e com capacidade para atender aos mercados mais exigentes. O volume de animais abatidos no estado supera os 1,5 milhão de unidades em 2023.

No total, estão inscritos 25 unidades de produção de leitões desmamados (UPLD); 2 unidades de produção de leitões com creche (UPLC): 7 unidades de produção de leitões terminação (UPLT); 42 unidades de crechário (UC): e 184 unidades de terminação (UT). Destas propriedades, 140 estão em nível rural avançado; 94 no intermediário e 26 no básico.

O titular da Semadesc, Jaime Verruck explicou que a suinocultura estadual é destaque em produção e sustentabilidade, e por isso o governo aprimorou o programa de incentivos que já existia no estado. "Desde 2020 aprimoramos o programa e os números mostram os resultados muito positivos. Nosso foco agora é principalmente na sustentabilidade e ainda mais tecnologia nas granjas, fazendo com que o produtor invista nas questões ambientais, sanitárias e econômicas. Somos já o Estado Multiproteína e ainda temos muito para expandir nos próximos anos”, sinalizou.

O objetivo do programa Leitão Vida é participar, efetivamente, do processo de capitalização do setor, premiando a eficiência e a eficácia do suinocultor, com incentivo financeiro, bem como produção de suínos para alimentação familiar e a gerar renda por meio da agroindústria. O Leitão também visa assegurar e manter a saúde do rebanho, inclusive o status sanitário de zona livre da Peste Suína Clássica, e a apoiar ações para a regularização das granjas suinícolas, para obtenção de licenciamento no órgão ambiental.

Atualmente, o programa é dividido em cinco modalidades, três níveis de processo produtivo com 22 critérios avaliados (sanitários, ambientais, trabalhistas, bem-estar) e dois tipos de bonificação.

Os cadastros são divididos em três níveis de incentivo e são classificados automaticamente, de acordo com o questionário respondido pelo responsável técnico ao fazer o cadastramento no sistema ICMS transparente. Para cada uma delas, existe um conjunto de critérios de produção que, ao serem cumpridos, determinam o percentual do benefício a ser recebido pelo produtor em cada uma das modalidades de produção. Além disso, todo o processo é informatizado, proporcionando mais segurança e transparência ao programa.

Entre os requisitos estão por exemplo cadastro no Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul); ter elevado padrão de sanidade, fazer uso de tecnologias e seguir as boas práticas de bem-estar animal.

Quanto mais tecnificada for a granja e mais voltada para a economia circular maior o incentivo, explica o gestor de suínos da Semadesc, Rômulo Gouveia. "Quem faz o uso de biodigestores para a geração de energia, captação de águas pluviais, tudo isso é considerado na pontuação. Inclusive já temos no estado uma propriedade que produz biometano a partir do biogás. Isso é encadeamento da cadeia produtiva", salientou Gouveia.


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