Por redação
Técnicos do governo estadual e participantes de organizações não governamentais que compõem o Grupo de Trabalho de Fauna (GT de Fauna), estão desenvolvendo nova metodologia para aprimorar o monitoramento do Programa Estrada Viva, destinado a prevenção de acidentes que envolvem animais silvestres em Mato Grosso do Sul. Grupo se reuniu na última terça-feira (05) para a elaboração de um termo de referência que será aplicado às amostragens de animais atropelados nas rodovias estaduais.
“Estamos discutindo uma nova metodologia de avaliação para aplicar no monitoramento das rodovias estaduais atendidas pelo Estrada Viva”, explicou o diretor de Meio Ambiente da Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos (Agesul), Ednilson Lopes da Silva após mais uma reunião do GT de Fauna.
Além de ser aplicada às amostragens de animais atropelados nas rodovias estaduais, o termo de referência também será utilizado como aprimoramento de medidas de mitigação de obras em rodovias estaduais sujeitas ao licenciamento ambiental. “A elaboração está bem avançada. Pretendemos finalizar neste mês”, completou Ednilson.
Também fazem parte do GT de Fauna o Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) e o Icas (Instituto de Conservação de Animais Silvestres (Imasul), além de outras instituições. O grupo objetiva propor a normatização das ações de gestão e manejo de fauna silvestre em Mato Grosso do Sul.
Monitoramento do Estrada Viva
Atualmente, 19 trechos de 16 rodovias estaduais são monitorados pelo Estrada Viva. Com acesso aos dados de atropelamento de animais, técnicos do programa conseguem propor medidas de redução de acidentes, como instalações de controladores de velocidade, de telas condutoras de fauna e de placas lúdicas que orientam os motoristas.
Entre as rodovias atendidas estão a Estrada do 21, entre Anastácio e Bonito; a Estrada Parque Piraputanga, em Aquidauana; e a MS-040, entre Campo Grande e Santa Rita do Pardo.