Por redação
O agronegócio brasileiro registrou números positivos no primeiro trimestre de 2023. Além do número de vagas formais, o país teve aumento na participação feminina no setor. O levantamento foi feito pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, em parceria com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).
Conforme o divulgado, o período bateu o recorde de pessoas que trabalham no setor desde 2012: nos primeiros três meses deste ano, o agronegócio teve a participação de 28,1 milhões de trabalhadores. No período, o total de pessoas ocupadas no agro subiu 0,9% em relação à mesma época de 2022, com aumento de 237 mil trabalhadores.
Comparado ao último trimestre do ano passado, porém, o agronegócio cresceu 1%, com 228 mil, enquanto o país teve queda de 1,5%, 1,5 milhão negativo.
A participação feminina no agronegócio ficou maior no 1º trimestre de 2023, com crescimento de 1,3% comparado ao mesmo período do ano passado. De acordo com o levantamento, o agro brasileiro conta com 10,7 milhões de mulheres entre a população ocupada (38,07%).
Quanto as vagas formais, isto é, com carteira assinada, o estudo de Cepea e CNA indica crescimento de 6,1% (+532,1 mil) em relação ao 1º trimestre de 2022 e 2,1% (+192,4 mil) em relação ao 4º trimestre de 2022.
O levantamento atribui o aumento de vagas no agronegócio à geração de 616 mil postos de trabalho em serviços, acréscimo de 6,7% comparado ao 1º trimestre de 2022. A análise é de que a sequência de safras recordes exige maior suporte para atividades como transporte, armazenagem e comércio.