Por redação
Os tutores de cães e gatos que queiram evitar doenças e ninhada indesejada podem recorrer a castração dos pets. O procedimento cirúrgico é considerado de baixa complexidade e exige cuidados fundamentais para a rápida recuperação dos animais e o sucesso da cirurgia.
A castração também evita abandono e maus-tratos de animais. Na semana passada, o MS Conecta noticiou um possível caso de maus-tratos em Ribas do Rio Pardo, município a 102 quilômetros da capital. O cão foi resgatado acorrentado e com feridas de uma residência da cidade.
Ao site , a protetora da ONG explicou que uma pessoa anônima denunciou o caso. A suspeita era de que o animal tivesse sido queimado com água quente. A tutora do animal entrou em contato com a protetora e afirmou que a situação foi não intencional. Aida, relatou ter pego o animal na rua, já ferido.
A castração de animais em situação de rua é uma forma de desacelerar esses casos. Nos animais machos, o procedimento retira os testículos. Já nas fêmeas, a cirurgia consiste na retirada dos ovários e útero por meio de uma incisão normalmente próxima ao umbigo.
A veterinária da Subsecretaria do Bem-Estar Animal (Subea), Giselle Tavares orienta que a recuperação deve ser seguida rigorosamente conforme a prescrição do médico veterinário. “É preciso seguir as orientações à risca. Depois da cirurgia, o veterinário receitará antibióticos, analgésicos ou mais medicamentos para a recuperação do animal. É muito importante seguir a receita. Caso haja qualquer eventualidade, o tutor deve entrar em contato com o veterinário, que está ciente de qualquer dificuldade e indicará o melhor caminho”, ressaltou.
O repouso é outro ponto importante. Durante o período de recuperação, que leva entre 7 a 10 dias, a orientação é que ele evite correr, pular, brincar, passear e, se possível, interagir com outros animais para que não force os pontos. “Às vezes uma simples subida no sofá, faz com que os pontos estourem e a incisão abra”, frisa Giselle.
A atenção também deve ser redobrada com os curativos, principalmente os das fêmeas. “Existem roupas cirúrgicas que podem ser usados para proteger a região do abdômen e colares (do tipo elizabetano) que podem evitar que elas cocem e contaminem o local”, destaca.
Em casos que o tutor não segue as orientações corretamente, o animal precisa passar por nova cirurgia. “Ele será anestesiado novamente, e a recuperação será ainda mais delicada, mais longa. Por isso a importância dos cuidados desde o primeiro momento que ele chega em casa”, pontua.
Castração gratuita - A capital possui um programa de castração gratuito para cães e gatos, machos e fêmeas. Para participar do programa, o tutor interessado deve apresentar o número do NIS, documento com foto e comprovante de residência.
Os atendimentos ocorrem às segundas, terças, quintas e sextas-feiras. São disponibilizados 15 senhas pela manhã, a partir das 7h30 e, 15 senhas à tarde, a partir das 13h.
No dia em que o tutor for até a Subea, já deve levar seu pet para ser avaliado e microchipado pela equipe veterinária. Estando apto para a castração, o pet já sairá encaminhado com o local, data e hora do procedimento agendado. Às quartas, a equipe irá realizar as visitas in loco de ONGs e protetores independentes. Para mais informações o tutor interessado pode ligar no 2020-1397.
