Por redação
A briga entre os grupos do ex-prefeito Marquinhos Trad (PSD) e da atual prefeita, Adriane Lopes (PP), deve parar nas urnas na eleição do próximo ano. Após duas eleições unidos, tendo Marquinhos como prefeito e Adriane de vice, os grupos caminham para lados opostos no próximo ano.
Adriane trabalha para a reeleição, enquanto o grupo de Marquinhos Trad, que continua no PSD, planeja lançar o deputado estadual Pedrossian Neto (PSD) para o cargo de prefeito de Campo Grande.
Marquinhos havia anunciado, em algumas oportunidades, que apoiaria a reeleição de Adriane, mas uma reunião do PSD definiu que o partido realizaria pesquisa para avaliar a possibilidade de candidatura na Capital.
O PSD trabalha para lançar a candidatura de Pedrossian Neto para o cargo de prefeito e já informou outras lideranças partidárias, incluindo o presidente do PSDB, Reinaldo Azambuja, que estará no jogo no próximo ano.
O grupo de Marquinhos e Adriane se dividiu depois que o ex-prefeito perdeu a eleição para o Governo do Estado. Adriane tinha compromisso de segurar algumas pessoas pelo menos até a eleição. Como Marquinhos perdeu, decidiu mudar a equipe, o que acabou gerando revolta no grupo mais próximo ao ex-prefeito.
A reportagem apurou que o grupo formado pelo PSD trabalha com equipe exonerada da prefeitura, que enxerga na eleição do próximo ano uma oportunidade de revanche, após se sentirem traídos.
Caso Pedrossian não emplaque, o partido pretende esquecer as mágoas com o PSDB, da eleição do Governo do Estado, e apoiar Beto Pereira (PSDB), mesmo contra a vontade de Marquinhos Trad, que neste caso será minoria.
O PSD tem oito vereadores na base de Adriane Lopes na Câmara de Campo Grande, mas a maioria deve deixar o partido. Três deles, seguindo os passos da prefeita: Beto Avelar (PSD), Riverton (PSD) e Tiago Vargas (PSD) podem se filiar ao PP na próxima janela partidária. Silvio Pitu (PSD) é aguardado no PSDB, Valdir Gomes (PSD) ainda não escolheu o destino e Junior Coringa (PSD) está avaliando se sai ou fica. Por enquanto, apenas Delei Pinheiro (PSD) e Otávio Trad (PSD) não sinalizaram vontade de deixar o partido.
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