Por Marina Gabrielly
Contemplada com os biomas do Cerrado e Pantanal, Campo Grande possui uma geolocalização estratégica e de grande privilégio frente ao corredor rodoviário internacional. No ano de seu aniversário de 124 anos o município se prepara para mais uma grande conquista rumo ao futuro: ser o coração da Rota de Integração Latino Americana (RILA).
Também conhecida como Rota Bioceânica, o objetivo central da RILA é encurtar o caminho de importação e exportação de produtos do Centro-Oeste do país. Além disso, o projeto busca fomentar a integração entre o Brasil, o noroeste da Argentina, o Chaco paraguaio e o norte chileno. A implementação da rota vai influenciar na economia dos países participantes tornando mais eficiente o trajeto ao diminuir a distância entre a América do Sul, a Ásia e a América do Norte.
A RILA coloca a América Latina no radar competitivo do mercado internacional e tem início no Mato Grosso do Sul, com o ponto de partida no coração do projeto, Campo Grande. Em seguida a rota se encaminha para Porto Murtinho (MS), que tem conexão com Carmelo Peralta, no Paraguai. Em seguida, segue para o norte da Argentina, passando pelas províncias de Salta e Jujuy. Com extensão de 2.396 quilômetros, a rota ligara o oceano Atlântico ao Pacifico, por meio dos portos de Antofagasta e Iquique.
Além da posição geográfica, a capital sul-mato-grossense se destaca pela oferta de recursos humanos e oportunidades de negócios, sendo o local ideal para a instalação de escritórios de negócios, centros de apoio e de logística para a operacionalização deste novo eixo de desenvolvimento. Por estar no centro, o corredor rodoviário transformara a capital em um hub logístico – um centro de distribuição de mercadorias – gerando economia e eficiência para atender as empresas brasileiras e internacionais.
Além da posição geográfica, a capital sul-mato-grossense se destaca pela oferta de recursos humanos e oportunidades de negócios, sendo o local ideal para a instalação de escritórios de negócios, centros de apoio e de logística para a operacionalização deste novo eixo de desenvolvimento. Por estar no centro, o corredor rodoviário transformara a capital em um hub logístico – um centro de distribuição de mercadorias – gerando economia e eficiência para atender as empresas brasileiras e internacionais.
Aos 124 anos, Campo Grande é a 14ª mais populosa, com um PIB superior a R$30 bilhões e com a menor taxa de desocupação o pais. Além disso, é apontada como a 7ª melhor capital para se viver no Brasil. Atualmente, o município sedia 122.787 empresas ativas, sendo mais de 2.200 industrias.
A previsão para o início das operações da Rota Bioceânica é de três anos, contudo a capital já colhe bons frutos do investimento. Para se preparar para as oportunidades que a rota trará, o município já abriu cerca de 20 cursos na modalidade presencial e 80 a distância para capacitar mais de dez mil jovens para o mercado de trabalho.
A RILA fomenta o mercado sul-americano interno e externo, bem como o relacionamento do Brasil, e do Mato Grosso do Sul, com os países vizinhos. Apenas em 2023, o projeto já movimentou mais de US$ 31,631 milhões com o Chile. Em relação aos outros países vizinhos – Argentina, Bolívia, Chile e Paraguai – o comercio obteve um crescimento de 53% em relação ao mesmo período de 2022, superando US$ 98,986 milhões. Estes dados demonstram o grande potencial comercial e turístico para a capital, assim como fornece oportunidades para população sul-mato-grossense.