Por Wendell Reis | InvestigaMS
A família do ex-deputado estadual Amarildo Cruz (PT) divulgou uma nota de repúdio, na rede social que era dele, lamentando não ter sido convidada para homenagem póstuma na Academia de Polícia Civil do Estado de Mato Grosso do Sul.
“Lamentavelmente, nenhum parente do ex-deputado foi sequer cientificado e muito menos formalmente convidado para ali estar presente no intuito de representá-lo e receber a homenagem e a honraria que a ele foram dignamente destinados pela Acadepol. É de conhecimento público que Amarildo era DIVORCIADO, deixou TRÊS FILHOS, dos quais dois são maiores e capazes, sendo que o primogênito, aliás, já foi reconhecido pela justiça como o único e legítimo representante de seu espólio, não havendo assim, NENHUMA OUTRA PESSOA QUE POSSA REPRESENTÁ-LO em quaisquer situações e muito menos RECEBER QUALQUER HONRARIA A ELE FEITA, o que, infelizmente, não foi observado no evento em questão”, diz parte da nota.
A família vive uma briga judicial com Simone Lucena, que seria companheira de Amarildo, e teria sido convidada para o evento. “O ex-deputado, à revelia de sua família, foi indevidamente representado no evento pela Sra Simone Lucena do Nascimento, a qual, aliás, é concunhada do Sr. Secretário- executivo de Direitos Humanos da Sead. Cabe à família, neste momento, reforçar que, ao contrário do que dito em discurso proferido no evento, Amarildo não deixou viúva ou companheira. Diante disso, fica aqui registrado o veemente repúdio dos familiares a este fato, sobretudo porque, além de deterem a legitimidade para representarem Amarildo, teriam tido enorme honra e satisfação em receber a referida homenagem em nome do amado pai”, complementa.
A nota, emitida em nome da família, termina com um recado em meio à briga judicial. “A família vem sofrendo calada em respeito ao passamento e, assim, lamenta ter que tomar atitudes como esta. Porém, tal como sempre ocorreu na bela trajetória de vida de Amarildo, nunca deixará de lutar para que prevaleça a verdade e a justiça, nem que, para isso, seja necessário trazer a público fatos que até este momento vem sendo tratados em sigilo por respeito à memória de seu amado ente”, conclui.
O deputado deixou um patrimônio de R$ 3,2 milhões. Na lista de bens constam prédio comercial e quatro casas, no valor de R$ 1,4 milhão; terreno no Centro de Campo Grande, no valor de R$ 255 mil; apartamento no valor de R$ 294 mil; e moto aquática no valor de R$ 115 mil.
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