Por redação
Com a primeira fase da Copa do Mundo Feminina 2023 chegando ao fim, algumas seleções avançam para a próxima etapa de mata-matas e outras retornam para casa. Mas todas ganham, de alguma forma: a Fifa paga uma quantia tanto para as atletas, individualmente, quanto para os clubes pela cessão de cada jogadora participante da seleção de seu país.
O mundial, que esse ano acontece na Austrália e Nova Zelândia no período de 20 de julho a 20 de agosto, tem tudo para se tornar o maior campeonato da série histórica. Pela primeira vez, a competição terá 32 seleções na disputa do título principal, valor três vezes maior que o torneio de 2019 e dez vezes maior que o de 2015. E o investimento envolvido em todo o processo tem acompanhado a margem de crescimento.
Quanto ganham os clubes por jogadora na Copa do Mundo Feminina?
Em valor inédito até então para o mundial, a Fifa anunciou que em 2023, cada jogadora receberá terá uma premiação individual mínima, que varia entre US$ 30 mil (R$ 147 mil) e pode chegar a US$ 270 mil (R$ 1,3 milhão), para quem for campeã da Copa.
Ao participar ao mínimo da primeira fase, todas as 736 jogadoras já contam, então, com R$ 30 mil no bolso. O valor é mais que o dobro do salário em média de uma jogadora profissional, com base nos valores de 2022. Até ano passado, elas ganhavam cerca de US$ 14 mil dólares.
Veja os valores que as jogadoras recebem por cada fase da Copa Feminina
• US$ 30 mil para cada uma das 368 jogadoras das 16 seleções eliminadas na primeira fase;
• US$ 60 mil para cada uma das 184 jogadoras das oito seleções eliminadas nas oitavas de final;
• US$ 90 mil para cada uma das 92 jogadoras das quatro seleções eliminadas nas quartas de final;
• US$ 165 mil para cada uma das 23 jogadoras da seleção quarta colocada;
• US$ 180 mil para cada uma das 23 jogadoras da seleção terceira colocada;
• US$ 195 mil para cada uma das 23 jogadoras da seleção vice-campeã;
• US$ 270 mil para cada uma das 23 jogadoras da seleção campeã.
Vai ter VAR na Copa do Mundo Feminina 2023?
Sim, a tecnologia será utilizada na Copa Feminina 2023. Ao todo, serão 19 árbitros, incluindo seis mulheres -- algo inédito na história dos mundiais. Uma delas é a brasileira Daiane Muniz.
Quando é o próximo jogo do Brasil na Copa do Mundo Feminina?
Depois de garantir o placar de 4 a 0 contra o Panamá, a seleção brasileira se prepara para o confronto contra a França neste sábado (29), a partir das 7h (horário de Brasília).