Por Wendell Reis | InvestigaMS
As pesquisas divulgadas nesta semana com intenção de votos para Prefeitura de Campo Grande mostram que não há favoritos na eleição do próximo.
Os números mostram o ex-governador André Puccinelli (MDB) na frente, com mudanças na segunda colocação, mas com todo mundo embolado.
A ausência de favoritos pode aumentar o interesse de candidatos, já que todo mundo tem chance. Todavia, também pode afastar quem tem mais a perder do que a ganhar. É o caso de Rose Modesto, que teria que abrir mão do comando da Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste para se candidatar.
Rose não anunciou pré-candidatura e aguarda o cenário. A continuar nesta indefinição, a possibilidade de candidatura é muito remota, já que ela não estaria disposta a correr novo risco e ficar sem mandato ou cargo de destaque na política.
O ex-governador André Puccinelli, que lidera as pesquisas, também não tem muitos motivos para comemorar. Apesar de liderar, a diferença para os segundos colocados é bem pequena e ele ainda tem como obstáculo a alta rejeição. Embora esteja animado, o ex-governador impõe condições, que incluem investimento e a própria pesquisa. Sem um amplo favoritismo, dificilmente sairá candidato.
Além de Puccinelli, outros dois candidatos que concorreram ao Governo do Estado na eleição passada, Rose Modesto (União) e Renan Contar (PRTB), aparecem pontuando bem.
O bloco de primeiros colocados também conta com a atual prefeita, Adriane Lopes (PP), que começa a pontuar, e os novos interessados no Poder Executivo, Lucas de Lima (PDT) e Beto Pereira (PSDB).
Lucas de Lima foi o deputado estadual mais bem votado na Capital e aparece como novidade na corrida. Já Beto Pereira contará com a força do Governo do Estado e tem a última eleição, quando Eduardo Riedel saiu com 2% na pesquisa, como exemplo de que é possível chegar.
Abaixo as duas pesquisas divulgadas nesta semana:
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