Entenda a importância dos defensivos agrícolas para a agricultura

Trazendo confiança para o setor, a Pantanal Agrícola é empresa referência na revenda de defensivos

29/05/2023 00h00 - Atualizado em 01/06/2023 às 16h07

Por redação

Há diferentes tipos de defensivos e cada um deles atua no papel de defesa contra o ataque de insetos, ervas daninhas e doenças que podem atingir o ciclo de uma plantação. Os defensivos são popularmente mais conhecidos como agrotóxicos, pesticidas, praguicidas e produtos fitossanitários.

Os defensivos agrícolas controlam pragas que são prejudiciais para a lavoura e garantem a saúde da plantação. Seu uso correto promove a sustentabilidade da produção agrícola e mantém o Brasil como um dos maiores produtores e exportadores de alimentos do mundo. Entre os defensivos agrícolas existem os herbicidas que controlam plantas invasoras; os inseticidas que controlam insetos; fungicidas (fungos); bactericidas (bactérias); acaricidas (ácaros) e rodenticidas (ratos). Também são considerados defensivos agrícolas os reguladores de crescimento, que aceleram o amadurecimento e floração de plantas.

Qual a importância dos defensivos agrícolas?

Atualmente, a população gera uma grande demanda para as produções agrícolas, sobretudo de alimentos. A agricultura tem o desafio de produzir cada vez mais sem aumentar áreas plantadas, com o objetivo de alimentar a população crescente de forma sustentável. Porém, em condições climáticas favoráveis, as pragas podem causar diferentes níveis de danos, desde leve redução na lucratividade até perda total da lavoura. O que pode, inclusive, resultar em sérios prejuízos tanto para o produtor como para o consumidor final.

Por isso, existem várias técnicas de proteção contra pragas que são utilizadas pelos produtores rurais, como é o caso dos defensivos agrícolas. É necessário gerar produtos de qualidade, com desenvolvimento satisfatório e capazes de atender às necessidades da população. A demanda por alimentos ou por matéria-prima vegetal ou animal para a indústria não pode dividir espaço com larvas, fungos e bactérias, então é preciso que um agente de proteção atue para garantir a produtividade.

Os defensivos agrícolas são a única forma de controle?

Assim como qualquer outra técnica da agricultura, os defensivos agrícolas não devem ser utilizados isoladamente, mas sim associados a um contexto conhecido como Manejo Integrado de Pragas (MIP). Os produtos formulados/comerciais são obtidos a partir de ingredientes ativos, incluindo suas impurezas e aditivos, que são substâncias para melhorar sua ação, função, durabilidade, estabilidade ou detecção. Funcionam também para facilitar o processo de produção. Essa integração inicia a partir de um planejamento agrícola, no qual serão determinadas quais as técnicas utilizadas em determinada safra.

Os defensivos agrícolas podem estar associados a diferentes técnicas do MIP e podem ser utilizados em diversos momentos, desde o tratamento de sementes até a prevenção ou controle de pragas durante o desenvolvimento. No decorrer do ciclo de uma cultura, um monitoramento para verificar a presença de pragas que possam potencialmente causar prejuízos à lavoura também é feito. A partir daí, determina-se a utilização ou não de um defensivo agrícola, seja ele químico, físico ou biológico.

Uma das primeiras técnicas de manejo a serem adotadas no MIP é o uso de variedades resistentes, obtidas por meio do melhoramento genético de plantas, que com a chegada da biotecnologia avançou muito. Por meio de técnicas de biotecnologia, foram desenvolvidas variedades de plantas resistentes a insetos, as chamadas culturas Bt. O uso de variedades que contêm esse tipo de tecnologia reduziu a necessidade de utilização de defensivos químicos no controle de pragas.

Além das variedades resistentes e dos defensivos, o MIP abrange diferentes formas de manejo de pragas. A escolha das melhores técnicas depende de fatores como: planejamento; área plantada; informação obtida com o monitoramento e avaliação técnica prévia à tomada de decisão.

São inúmeras as pragas que ameaçam as lavouras em todo o mundo, causando perda de produtividade e reduzindo a produção de alimentos. Por essa razão, a tecnologia avança constantemente para que sejam alcançados altos índices de produtividade e se consiga abastecer a necessidade existente no mundo.

De acordo com a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), até 40% da produção agrícola é perdida no mundo devido ao ataque de pragas. As ameaças, porém, não param quando as culturas deixam os campos. Insetos, mofos e roedores podem causar danos no armazenamento, dessa forma, os defensivos podem prolongar a vida das culturas e evitar perdas pós-colheita.

É importante ressaltar que o agricultor não pode aplicar os defensivos livremente em sua lavoura. Assim como medicamentos, os defensivos agrícolas exigem uma receita a ser prescrita por um engenheiro agrônomo. Para que o produto seja aplicado corretamente, é preciso levar em consideração o tipo de praga que está causando problema na lavoura, a dosagem necessária para o controle e as condições da área com problema. Dessa forma, os produtos irão ajudar a manter a rentabilidade e a alta produtividade da lavoura.

Classificação e regulamentação dos defensivos agrícolas

Existem várias formas de classificar os defensivos. Pode ser de acordo com o tipo de praga que eles controlam, grupos de mecanismo de ação, toxicologia animal e periculosidade ambiental. Para obter o registro, o defensivo agrícola deve passar pela avaliação de três órgãos: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), onde são necessários aproximadamente dez anos para a obtenção de uma molécula de um defensivo agrícola.

O período envolve desde sua descoberta até a aprovação para comercialização, cada um desses órgãos realiza um determinado tipo de avaliação do produto, de modo independente do outro. Os defensivos agrícolas têm um dos processos de regulamentação e aprovação mais rígidos do mundo. Os defensivos biológicos têm registro diferenciado com base em normativas específicas e podem ser classificados em três categorias: agentes microbiológicos de controle; agentes biológicos de controle e semioquímicos. Para o produto biológico que não se enquadra nessas categorias, são exigidos todos os requisitos e estudos constantes na legislação.

A legislação brasileira utiliza o termo "agrotóxico" para descrever os defensivos agrícolas porque eles também podem ser classificados pela Anvisa por níveis de toxicidade. Existem quatro classes toxicológicas e ambientais, onde a Classe 1 é a mais danosa e a Classe 4 a menos danosa. No rótulo do produto comercial (ingrediente ativo + aditivos) deve constar uma faixa com a cor da respectiva classe toxicológica determinada em testes prévios e os dizeres relativos à saúde, que devem ser lidos de forma criteriosa antes do manuseio do produto.

Para a avaliação toxicológica, são realizados estudos agudos relacionados aos riscos de irritações de pele, dos olhos e inalação devido à exposição aos produtos. Também são realizados estudos crônicos relacionados aos riscos de causar câncer, mutações ou problemas reprodutivos. Se o produto apresentar algum desses riscos, ele não pode ser registrado e comercializado.

De acordo com a periculosidade ambiental, cabe ao Ibama realizar a avaliação ambiental dos agrotóxicos, estabelecendo suas classificações quanto ao potencial de periculosidade ambiental. Para essa avaliação, são realizados diversos estudos sobre efeitos em aves, peixes, mamíferos, abelhas, entre outros organismos e microrganismos não alvo. Além disso, realizam-se estudos de solubilidade em água, biodegradação em solos, volatilidade, entre outros, para obter a classificação de potencial de perigo ambiental.

Cuidados: Uso correto de defensivos agrícolas

O uso correto dos defensivos inclui cuidados com o aplicador e com a comunidade agrícola presente. Além da prevenção de excesso de resíduos nos alimentos e cuidados com o meio ambiente. A aquisição de um produto deve ser feita via obtenção de um receituário agronômico, prescrito por um profissional habilitado (engenheiro agrônomo). É necessário seguir todas as recomendações sobre transporte e armazenamento dos produtos, em conformidade com a legislação e com as recomendações do fabricante/distribuidor. Os produtos químicos não devem ser colocados junto a sacos de alimentos ou adubos, pessoas não autorizadas, crianças e animais não devem acessar o depósito onde o produto está armazenado. Além disso, é importante realizar a leitura do rótulo e da bula antes da utilização do produto.

A segurança de quem realiza a operação é fundamental. A presença de defensivos agrícolas no dia a dia do produtor rural, assim como o manuseio de máquinas, podem trazer danos à saúde do operador. Por isso, é necessário a utilização de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) durante todo o processo de manuseio, incluindo preparo da calda e aplicação.

Os EPIs são compostos por: viseira; respirador; touca árabe; jaleco; avental; luva e calça, que reduzem riscos de intoxicações, contaminações e acidentes. Na Pantanal Agrícola você encontra todos os insumos para segurança no trabalho de sua plantação. Outro fator que deve ser levado em conta é a segurança alimentar, onde é preciso seguir as recomendações do engenheiro agrônomo, obedecendo às dosagens e prazos indicados entre a aplicação e o consumo. A escolha do produto correto é fundamental, pois cada defensivo atua de uma forma específica e diferenciada conforme o alvo biológico em questão. Vale ressaltar que os defensivos não atuam sozinhos, no mercado, há alguns produtos complementares que são adicionados à calda, como óleos, antiespumantes e reguladores de pH, que aprimoram a eficiência da aplicação.

O uso incorreto dos defensivos pode trazer prejuízos ao meio ambiente e à saúde da população e para que isso não aconteça, é necessário realizar a aplicabilidade correta e consciente, em conjunto com outras tecnologias de Manejo Integrado de Pragas.

Desde 2001, a Pantanal Agrícola atua sendo referência na revenda de defensivos agrícolas. Opera em todo o Centro-Oeste, região líder de produção agrícola brasileira e contribui com a alta produtividade nas lavouras, somando ao crescimento econômico do nosso país. Conheça a Pantanal Agrícola!

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