Por redação
Com a política de atração de empresas para gerar empregos e renda à população, Mato Grosso do Sul tem a quarta menor taxa de desemprego do país. Esta avaliação foi feita pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD Contínua), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O levantamento foi feito em relação ao primeiro trimestre de 2023.
Na pesquisa Mato Grosso do Sul apresenta a taxa de 4,8% de desemprego, sendo superado apenas por Rondônia (3,2%), Santa Catarina (3,8%) e Mato Grosso (4,5%). A média do Brasil inclusive é de 8,8%. Já as maiores taxas ficaram com Bahia (14,4%) e Pernambuco (14,1%).
O secretário-executivo de Qualificação Profissional e Trabalho da Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Bruno Gouvêa, avaliou os números como positivos, já que mostram o estado entre os melhores da federação neste quesito.
“Entendemos que os números do emprego no Mato Grosso do Sul continuam positivos. Hoje ainda somos o quarto estado com a menor desocupação do país. Seria muito difícil manter os 3,3% de desocupação do trimestre anterior, que foi um recorde da série histórica, mas continuamos como o melhor resultado desde 2014”, afirmou.
Gouvêa ainda citou os bons números do estado em relação a taxa de formalidade, que é a sexta melhor do Brasil, assim como outros dados de destaque. “Também teve a influência positiva de pessoas que não estavam procurando emprego e passaram a procurar, entrando na lista de desocupação, assim como 25% a mais em relação ao primeiro trimestre de 2022 em relação a ocupação de empregadores”.
Na sua avaliação esses números aliados a boa perspectiva de crescimento econômico do estado, com a vinda de novas indústrias e o lançamento do plano estadual “MS Qualifica” pelo Governo do Estado, trazem boas perspectivas na situação do “emprego” em Mato Grosso do Sul.
Oportunidades e qualificação
O governador Eduardo Riedel afirmou que o estado dispõe de uma “carteira de investimentos privados” no valor de R$ 60 bilhões, em diferentes áreas, com indústrias, fábricas e empresas que escolheram investir aqui pelo “bom ambiente de negócios” do estado, gerando empregos, novas oportunidades e melhor renda para toda população.
“O estado tem feito sua parte, com obras de infraestrutura para melhorar os acessos e logística em diferentes regiões, assim como política de incentivos fiscais e desenvolvendo um ambiente positivo e atrativo para vinda de novas empresas. O resultado é mais empregos para as pessoas”, disse o governador.
Outro foco é a qualificação profissional, para preencher as vagas que estão disponíveis no mercado, mas que falta mão de obra preparada para assumir as funções. Para isto o governo lançou o plano estadual “MS Qualifica”, onde vai fazer a capacitação de trabalhadores, para que tenham um emprego melhor.
Campo Grande
A Capital das Oportunidades ocupa o primeiro lugar entre as 26 do país e o Distrito Federal em taxa de desocupação. Com taxa de 3,4%, Campo Grande assume a liderança registrando o menor número para um primeiro trimestre desde o início da pesquisa.
Os números da capital do Mato Grosso do Sul também a colocam abaixo da média estadual que, segundo o IBGE, foi de 4,8%. O resultado ainda é inferior ao de países como Canadá, Austrália e Estados Unidos.
“Assumimos a primeira posição entre as capitais mostrando que somos a Capital das Oportunidades e que estamos nos transformando em um polo de crescimento e de geração de novos negócios. No ano passado ampliamos em mais de dez mil o número de empresas ativas e seguimos crescendo, o resultado não poderia ser outro senão bons números de empregabilidade”, indica a prefeita Adriane Lopes.
Conforme a Pesquisa, Campo Grande possui 743 mil pessoas em idade para trabalhar, destes, 498 mil estão na força de trabalho. Participam da força de trabalho as pessoas que têm idade para trabalhar (14 anos ou mais) e que estão trabalhando ou procurando trabalho (ocupadas e desocupadas).
Este dado reforça o panorama de crescimento econômico pelo qual Campo Grande vem se beneficiando no pós-pandemia. Desde julho de 2020, mais de 34 mil novos postos de trabalho com carteira assinada foram criados. Apenas no primeiro primeiro trimestre de 2023, houve um saldo de 2.558 novas vagas, com destaque para serviços, construção civil e indústria.
O secretário municipal de Inovação, Desenvolvimento Econômico e Agronegócio, Adelaido Vila, complementou. “Todas as medidas implementadas pela atual gestão municipal para fortalecer a economia tem demonstrado grande assertividade. Os dados são mais uma prova de que Campo Grande é a Capital das Oportunidades. Temos trabalhado muito, tanto nas relações internas, quanto externas, transformando Campo Grande em um grande hub logístico para os países que querem entrar no Brasil, assim como para os estados brasileiros que querem exportar seus produtos”, conclui.