Por Wendell Reis | InvestigaMS
O ex-governador, André Puccinelli (MDB, não fará, pelo menos por enquanto, algum filho herdeiro político. Ele bem que tentou, mas recebeu um não dos filhos e já passou a entender que tê-los na política não seria o melhor caminho.
No começo do ano, em visita à Assembleia Legislativa, na posse de deputados, Puccinelli confidenciou que tentava convencer os filhos, Denise Puccinelli ou André Puccinelli Junior a serem candidatos a vereador, mas que estava difícil.
Ontem, durante reunião com MDB, ele afirmou que, definitivamente, os filhos não entrarão para a política.
“Não tem nada de TCE e nada de vice. Não vai ser candidata a vereadora. Se sofre muito na política e não quero que meus filhos entrem na política. Se me atenderem, não serão candidatos”, declarou.
A reportagem recordou a visita dele no começo do ano, quando disse que tentava convencer os filhos, mas justificou que falhou na missão. “Eles disseram: não quero pai, não quero, não quero. Não vou insistir, senão vou levar uma carraspana. O meu guri chegou a dizer: pai, não insista nisso”, justificou.
Puccinelli chegou a iniciar as articulações para emplacar a filha como candidata e chegou a falar, embora negue, com tucanos, sobre a possibilidade de tê-la como vice na chapa do PSDB, mas ouviu que ainda era cedo para falar sobre o assunto.
O filho do ex-governador, André Puccinelli Junior, está nomeado no Tribunal de Contas do Estado pelo presidente da côrte, Jerson Domingos. O conselheiro sempre foi muito próximo a Puccinelli, o que levantou especulações sobre tratativas para que ele assumisse a cadeira dele em 2025, quando se aposenta compulsoriamente, aos 75 anos.
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