Suplente de Tereza Cristina é nomeado como assessor em gabinete de deputado

O suplente da senadora Tereza Cristina (PP), Aparecido Andrade Portela, conhecido como Tenente Portela, foi nomeado como assessor no gabinete do deputado estadual João Henrique (PL)

16/05/2023 00h00 - Atualizado em 16/05/2023 às 23h06

Por Wendell Reis | InvestigaMS

O suplente da senadora Tereza Cristina (PP), Aparecido Andrade Portela, conhecido como Tenente Portela, foi nomeado como assessor no gabinete do deputado estadual João Henrique (PL). Na nomeação não há valor do salário, mas a reportagem apurou que será de, aproximadamente, R$ 10 mil.

Nomear APARECIDO ANDRADE PORTELA no cargo em comissão de Assessor de Gabinete Parlamentar XVIII, símbolo PLAP.06.18, do Quadro Permanente de Pessoal da Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso do Sul, para servir junto ao gabinete do Deputado JOÃO HENRIQUE, com validade a contar de 1º de maio de 2023”, diz a publicação.

Portela é amigo pessoal do ex-presidente Jair Bolsonaro, que o escolheu para ser suplente de Tereza Cristina na eleição em Mato Grosso do Sul. Ele virou amigo do ex-presidente quando serviram o quartel na década de 70 em Nioaque, a 170 quilômetros de Campo Grande.

Portela não é o primeiro aliado nomeado no gabinete de João Henrique. Rogers Valério, ex-chefe de gabinete de Capitão Contar, também foi nomeado no gabinete de João Henrique assim que o ex-chefe ficou sem mandato.

Polêmica recente

Sumido desde a eleição, Portela reapareceu em um episódio com a prefeita Adriane Lopes. Ele foi o intermediário da conversa da prefeita com o ex-presidente Jair Bolsonaro, que gerou ciúmes no PL.

Procurado pela reportagem, afirmou que oi à casa da prefeita atendendo a um convite de um amigo, apenas para uma conversa e café. No meio da conversa, perguntou ao ex-presidente se poderiam fazer uma chamada de vídeo, o que foi autorizado. Todavia, alegou que não houve convite formal para transferência de partido.

“Não foi feito nenhum convite durante a chamada de vídeo. O ex-presidente Jair Bolsonaro deixou claro sim que a Executiva iria estudar um nome para lançar a prefeito(a), mas não disse que seria o dela, mesmo porque essa é uma conversa que não competia a mim, e sim ao presidente do partido, Rodolfo Nogueira, juntamente com a executiva Nacional”, justificou.

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